De acordo com o Diário Oficial Eletrônico Legislativo Municipal, desta terça-feira (8), cada cafeteira custaria aos cofres públicos R$ 10.170
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Manaus | AM
O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Joelson Silva, desistiu de comprar, nesta sexta-feira (11), duas cafeteiras para o legislativo municipal, 350% mais caras do que o valor praticado do mercado. A decisão surgiu após a matéria denúncia feita pelo site O PODER, nesta quinta-feira (10).
De acordo com o Diário Oficial Eletrônico Legislativo Municipal, desta terça-feira (8), cada cafeteira custaria aos cofres públicos R$ 10.170. Em breve pesquisa feita pelo site O PODER, utilizando as referências contidas no próprio Diário Oficial, uma máquina de café 40 litros, com bojos em aço inoxidável, resistência blindada de alta performance, três torneiras, termostato para controle de temperatura, visor de nível para reservatório de água, pode ser encontrada por até R$ 2.826.
Adquirindo as duas unidades, a CMM teria gasto R$ 5.652, ou seja, R$ 14.688 a menos do que o valor gasto na aquisição dos produtos, por meio da licitação.
Segundo publicação feita pela CMM, “atendendo ao interesse público, o presidente da Câmara Municipal de Manaus, Joelson Silva, determinou o cancelamento da Carta Convite n. 004/2020 que previa a aquisição de equipamentos para diversos setores da CMM, cuja a homologação ocorreu dia 8 de setembro. Dentre os equipamentos, havia a previsão de aquisição de duas máquinas industriais de café que iriam substituir as que estão na copa da instituição e que possuem mais de 13 anos de uso”.
“Resolvi fazer uma readequação no quantitativo e qualitativo dos equipamentos e máquinas que fazem parte desse processo licitatório, levando em consideração o compromisso de minha gestão em promover a transparência nos serviços prestados à sociedade, por esta casa legislativa”, disse o presidente da CMM.
Joelson reforçou, ainda, que os equipamentos ainda não haviam sido adquiridos e a divulgação no Diário Oficial tratava-se apenas de uma previsão de compra, que só ocorreria após a emissão de nota de empenho ao fornecedor.
Janaína Jamilla anunciou sua saída do Fundo Manaus Solidária após dois meses no cargo. Em postagem nas redes sociais, afirmou que deixará a função para se dedicar aos negócios e à família. Nomeada em janeiro, sua escolha foi questionada por falta de formação técnica na área. Ex-candidata pelo Avante, ocupava um cargo equivalente a subsecretária, com salário de R$ 22 mil. Em sua despedida, destacou projetos que coordenou, mas não mencionou o prefeito David Almeida ou a primeira-dama.
O governo Lula (PT) enfrenta uma denúncia no TCU sobre o aumento nos gastos com publicidade, que devem atingir R$ 3,5 bilhões em 2025. A ação, apresentada pelo deputado Sanderson (PL-RS), pede a suspensão das licitações até análise do tribunal. O valor representa um aumento de 40% em relação ao governo Bolsonaro. A Secom terá R$ 562,5 milhões, enquanto outros 20 órgãos somam R$ 3 bilhões. O caso ganhou repercussão após reportagem da Folha de S.Paulo.
O presidente da ALEAM, Roberto Cidade (UB), anunciou nesta quarta-feira (12) que a realização de concurso público é prioridade. Um grupo de trabalho já foi formado para definir o cronograma, desde o certame até a convocação dos aprovados. Cidade garantiu transparência e foco em cargos estratégicos para aprimorar o funcionamento legislativo. Ele também destacou seu histórico de valorização dos servidores, mencionando ser o único presidente da Casa nos últimos dez anos a conceder reajustes com ganho real.
Nesta quarta-feira (12), a Câmara Municipal de Manaus rejeitou um requerimento do vereador Rodrigo Guedes (Progressistas) que solicitava informações e investigação sobre a viagem do prefeito David Almeida e sua esposa ao Caribe. O pedido foi derrubado por 24 votos contrários, 11 favoráveis, 5 ausências e 1 abstenção. Fornecedores da Prefeitura também acompanharam o prefeito durante o Carnaval na ilha caribenha de Saint Barthélemy, levantando questionamentos sobre transparência.
O vereador Rodrigo Guedes (PP) propôs a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os empréstimos de cerca de R$ 2 bilhões contraídos pela Prefeitura de Manaus, alegando falta de transparência na aplicação dos recursos. Ele aguarda um novo pedido de empréstimo de R$ 2 a R$ 2,5 bilhões e questiona se os valores foram investidos em infraestrutura, dada a persistência de alagamentos na cidade. Guedes também criticou a recente viagem do prefeito David Almeida ao Caribe com fornecedores da prefeitura, afirmando que isso gerou indignação na população e que sua solicitação de explicações pode não ser votada devido a estratégias da base governista.
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