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A restauração do monumento histórico feito em homenagem ao primeiro governador da província do Amazonas, João Baptista de Figueiredo Tenreiro Aranha, em Manaus, causou revolta de parte da sociedade e membros da classe artística e historiadora da cidade, que chamaram o trabalho como descaso e agressão. Instalada na Praça da Saudade, no Centro da capital, […]
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A restauração do monumento histórico feito em homenagem ao primeiro governador da província do Amazonas, João Baptista de Figueiredo Tenreiro Aranha, em Manaus, causou revolta de parte da sociedade e membros da classe artística e historiadora da cidade, que chamaram o trabalho como descaso e agressão. Instalada na Praça da Saudade, no Centro da capital, a estátua tinha o bronze como cor original e ganhou pintura dourada.
O restauro recebeu o trabalho da artista Rosa dos Anjos, mas a iniciativa ocorreu sem a autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), segundo informou o órgão. Além disso, especialistas no assunto se pronunciaram sobre o caso. Para o historiador e escritor Otoni Mesquita, a iniciativa de reparo foi realizada de forma equivocada e é necessário que haja uma cartilha normativa de conservação de monumentos.
“É uma escultura em bronze do ateliê (do escultor italiano Enrico) Quattrini, do começo do século XX, e é uma obra histórica e artística, portanto, deve ser e é protegida pelo Iphan. Nesse sentido, acho que já passa da hora para o órgão produzir uma cartilha normativa para a administração municipal e estadual. Esse problema, sobretudo, acontece na administração municipal e é reincidente, e é importante que se tenha a informação sobre a conservação desses monumentos históricos nesse material como um bronze”, frisou o historiador ao O PODER.
O historiador Otoni Mesquita continuou: “É fundamental, também, que esse trabalho seja realizado por restauradores e conservadores, pessoas que tenham um conhecimento técnico aprofundado. Não é uma questão estética, mas da preservação do monumento histórico e artístico que, mesmo que fosse a restauração de uma obra de arte, ela precisaria manter as suas características originais”.
Para o historiador Fábio Augusto, era necessário um estudo técnico para realização do reparo. Já a escritora, jornalista e ilustradora Leyla Martins Leong classificou a revitalização como um prejuízo monetário e cultural. Nas redes sociais, Leyla chamou o episódio de escandaloso e cafona, além de uma agressão, e criticou o trabalho da artista Rosa dos Anjos.
“Ainda estou com a vista afetada pelo dourado escandaloso que transformou a estátua de Tenreiro Aranha, na Praça da Saudade, no monumento mais cafona do mundo”, comentou.
Rosa dos Anjos, por outro lado, defendeu o trabalho e explicou que a ação foi realizada de forma cuidadosa para manutenção da obra. Segundo ela, a pintura é temporária e tem o objetivo de proteger a estátua da sujeita que estava cobrindo o monumento.
“Eu fiz um polimento na escultura para saber a cor original e trabalhar com ela. Um monumento tão importante precisava ter uma limpeza primeiro. Nós vimos uma camada de fezes de pombo e sujeira, depois tivemos que pintar para proteger dos insetos que estavam cobrindo a escultura. Daqui algum tempo a gente remove a tinta para deixar na cor original polida”, explicou Rosa à prefeitura.
Apesar disso, o Iphan afirmou que está preparando um relatório para avaliar se a pintura causou impactos na escultura. A decisão foi tomada nessa quinta-feira, 12, após uma reunião entre o Iphan e representantes da prefeitura de Manaus responsáveis ações de revitalização e manutenção de praças da cidade.
O caso já estava sendo apurado pelo Iphan, que chegou a afirmar que a Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp) poderia sofrer com sanções, já que a pasta esteve à frente da ação de restauro. O órgão tem como secretário o ex-deputado estadual Sabbá Reis.
“Ressaltamos que a intervenção na estátua e a revitalização da praça não possuem autorização do Iphan, estando a Semulsp sob pena das sanções que dispõe sobre os procedimentos para apuração de infrações administrativas por condutas e atividades lesivas ao patrimônio cultural”, informou o Iphan, em nota.
Janaína Jamilla anunciou sua saída do Fundo Manaus Solidária após dois meses no cargo. Em postagem nas redes sociais, afirmou que deixará a função para se dedicar aos negócios e à família. Nomeada em janeiro, sua escolha foi questionada por falta de formação técnica na área. Ex-candidata pelo Avante, ocupava um cargo equivalente a subsecretária, com salário de R$ 22 mil. Em sua despedida, destacou projetos que coordenou, mas não mencionou o prefeito David Almeida ou a primeira-dama.
O governo Lula (PT) enfrenta uma denúncia no TCU sobre o aumento nos gastos com publicidade, que devem atingir R$ 3,5 bilhões em 2025. A ação, apresentada pelo deputado Sanderson (PL-RS), pede a suspensão das licitações até análise do tribunal. O valor representa um aumento de 40% em relação ao governo Bolsonaro. A Secom terá R$ 562,5 milhões, enquanto outros 20 órgãos somam R$ 3 bilhões. O caso ganhou repercussão após reportagem da Folha de S.Paulo.
O presidente da ALEAM, Roberto Cidade (UB), anunciou nesta quarta-feira (12) que a realização de concurso público é prioridade. Um grupo de trabalho já foi formado para definir o cronograma, desde o certame até a convocação dos aprovados. Cidade garantiu transparência e foco em cargos estratégicos para aprimorar o funcionamento legislativo. Ele também destacou seu histórico de valorização dos servidores, mencionando ser o único presidente da Casa nos últimos dez anos a conceder reajustes com ganho real.
Nesta quarta-feira (12), a Câmara Municipal de Manaus rejeitou um requerimento do vereador Rodrigo Guedes (Progressistas) que solicitava informações e investigação sobre a viagem do prefeito David Almeida e sua esposa ao Caribe. O pedido foi derrubado por 24 votos contrários, 11 favoráveis, 5 ausências e 1 abstenção. Fornecedores da Prefeitura também acompanharam o prefeito durante o Carnaval na ilha caribenha de Saint Barthélemy, levantando questionamentos sobre transparência.
O vereador Rodrigo Guedes (PP) propôs a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os empréstimos de cerca de R$ 2 bilhões contraídos pela Prefeitura de Manaus, alegando falta de transparência na aplicação dos recursos. Ele aguarda um novo pedido de empréstimo de R$ 2 a R$ 2,5 bilhões e questiona se os valores foram investidos em infraestrutura, dada a persistência de alagamentos na cidade. Guedes também criticou a recente viagem do prefeito David Almeida ao Caribe com fornecedores da prefeitura, afirmando que isso gerou indignação na população e que sua solicitação de explicações pode não ser votada devido a estratégias da base governista.
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