O PSOL Amazonas destacou que, ao aprovar o título, os deputados da ALEAM não levaram em consideração o momento que o Estado passou, há três meses, durante a crise causada pela pandemia de Covid-19
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Manaus | AM
O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) no Amazonas ingressou com uma ação, nesta quinta-feira (22), para que seja anulado o ato legislativo para impedir que a Assembleia Legislativa do Estado (ALEAM) conceda o Título de Cidadão do Amazonas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A informação foi divulgada nas redes oficiais do partido.
O Projeto de Lei (PL), proposto pelo deputado estadual Delegado Péricles (PSL), que pertence a ala da direita da Casa Legislativa, foi aprovado nesta terça-feira (20). Para o partido, a aprovação do PL não levou em consideração a omissão do governo federal no combate à pandemia e agenda de desmonte da Zona Franca de Manaus.
“O partido recebeu com estarrecimento a aprovação do PL, de autoria do deputado estadual Delegado Péricles, que não cita nenhuma ação específica de Bolsonaro em prol do Amazonas. O Projeto de Lei apenas traz a trajetória política do presidente até ser eleito em 2018”, disse o partido.
O PSOL Amazonas destacou que, ao aprovar o PL, os deputados não levaram em consideração o momento que o Estado passou, há três meses, durante a crise causada pela pandemia de Covid-19, quando dezenas de pacientes morreram asfixiados, por conta da falta de oxigênio nos hospitais.
“Situação que o Governo Federal sabia dez dias antes da crise estourar. Além disso, Bolsonaro ainda negou o pedido da Justiça Federal no Amazonas, para priorizar com urgência a distribuição das vacinas contra a Covid-19 para o Estado”, completou.
O partido finalizou dizendo que não vê motivos para conceder a honraria a um governo que, desde o início da pandemia, “tem trabalhado para levar o país a uma “devastadora tragédia humanitária”, desdenhando a ciência, promovendo uso de remédios ineficazes, atacando as medidas de prevenção da doença, descartando a importância da vacina e ainda debochando das vítimas e famílias em luto”.
Votação na ALEAM
Após o projeto ser aprovado na ALEAM, a lista dos parlamentares que votaram a favor do PL já passou por duas atualizações. Agora, são seis os deputados que, conforme a nova listagem, não votaram na sessão que aprovou e concede o Título de Cidadão do Amazonas ao presidente Jair Bolsonaro.
De acordo com a nova correção, os parlamentares que não votaram na sessão são: Álvaro Campelo, Abdala Fraxe, Cabo Maciel, Dra. Mayara Pinheiro, Fausto Júnior e Nejmi Aziz. Serafim Corrêa votou contra. Dermilson Chagas se absteve.
Ainda de acordo com a lista, votaram a favor da propositura: Adjuto Afonso, Belarmino Lins, Carlinhos Bessa, Delegado Péricles, Dr. Gomes, Felipe Souza, João Luiz, Ricardo Nicolau, Roberto Cidade, Saullo Vianna, Therezinha Ruiz, Tony Medeiros e Wilker Barreto.
O governador do Amazonas, Wilson Lima, reiterou seu compromisso com os vereadores da Câmara Municipal de Manaus durante um jantar de confraternização realizado na quarta-feira, 18 de dezembro. No encontro, Lima enfatizou a continuidade dos esforços para melhorar a qualidade de vida da população da capital em 2025, destacando a importância da parceria com os parlamentares municipais.
O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) abriu um inquérito civil para apurar possíveis práticas de nepotismo e improbidade administrativa na Prefeitura de Rio Preto da Eva. A investigação concentra-se na nomeação de Iuri Freitas de Souza, ligado ao prefeito Anderson Sousa (União Brasil), sob suspeita de violar a legislação que proíbe o nepotismo em cargos públicos.
Em dois anos, a avaliação positiva do trabalho do presidente Lula caiu de 43% para 27%, segundo levantamento do PoderData. A pesquisa também revelou que 33% consideram seu desempenho ruim ou péssimo, enquanto 35% o avaliam como regular. Outros 4% não souberam responder.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) suspendeu o Concurso Público nº 01/2024 da Prefeitura de Barcelos após denúncia de irregularidades. Apesar da suspensão por medida liminar, o prefeito Edson Mendes (MDB) deu continuidade ao concurso, descumprindo a determinação judicial.
Nesta terça-feira, 17 de dezembro, a prefeita eleita de Maués, Macelly Veras, foi diplomada e está apta a assumir o cargo a partir de 1º de janeiro de 2025. Com mais de 16 mil votos, ela faz história como a primeira mulher eleita para comandar a “Terra do Guaraná”. Macelly reforçou a parceria entre o Executivo e o Legislativo e enfatizou o papel central da população em seu mandato. Junto com seu vice, Paulo PP, Macelly prometeu iniciar uma nova história para Maués, com dedicação e compromisso nos próximos quatro anos.
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