Em entrevista ao programa “Boa Noite, Amazônia” nesta terça-feira (27), a deputada Débora Menezes fez a defesa das escolas cívico-militares após a assinatura de um decreto pelo governador do Amazonas, Wilson Lima, que institui o programa estadual das escolas cívico-militares no estado
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Em entrevista ao programa “Boa Noite, Amazônia” nesta terça-feira (27), a deputada Débora Menezes fez a defesa das escolas cívico-militares após a assinatura de um decreto pelo governador do Amazonas, Wilson Lima, que institui o programa estadual das escolas cívico-militares no estado.
Ela destacou que o resultado do modelo, evidenciado por melhorias no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), redução da evasão escolar e diminuição da criminalidade, é um fundamento sólido para apoiar sua continuidade.
Além disso, ela ressaltou a importância dos princípios e valores transmitidos por essas escolas, que vão além de motivos ideológicos, e a influência positiva que elas têm na comunidade, mesmo para aqueles que não têm filhos matriculados nelas. Isso sugere que o programa não apenas beneficia os alunos diretamente envolvidos, mas também tem um impacto positivo mais amplo na sociedade.
“O resultado é o que embasa o pedido, mas muitas vezes vemos negação por parte de certas pessoas, acreditando que estamos lutando por algo meramente por um motivo ideológico. Na verdade, nós defendemos princípios e valores, e, acima de tudo, esses princípios e valores que são transmitidos neste colégio não deixam negar o benefício através do resultado, que são os dados. Todas as escolas cívico-militares tiveram melhoras no IDEB, tiveram diminuição da evasão escolar. A criminalidade nos bairros onde esse programa presente nas escolas diminuiu. Então, os monitores estão nas escolas desarmados, mas a presença deles coíbe assaltos, furtos e invasões.”, argumentou.
“Durante essa minha peregrinação, posso dizer assim, escutando pais, mães, famílias, encontrei diversos apoiadores do bairro onde se encontravam essas escolas, que não tinham filhos nas escolas, mas estavam lá lutando pelo benefício que a escola trazia para a comunidade. Isso é muito interessante, porque além dos próprios dados das notas do IDEB já me trazerem argumentos e robustez para o que eu precisava, eu enxerguei outro cenário, de pessoas que não tinham filhos, ou cujos filhos já haviam passado daquela época, mas que sabiam que a escola prevenia que aquele local se tornasse um ponto de venda de drogas, enfim, e outros tipos de crimes, posso dizer assim, mazelas.”, acrescentou a deputada, que é a principal incentivadora da programa no estado.
Instituído em setembro de 2019, o Pecim passou a ser adotado em escolas públicas de ensino regular que possuíam baixo resultado no Ideb e que atendiam estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
Ao longo do mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro, foram criadas 202 escolas cívico-militares, sendo 39 unidades localizadas na Região Norte; 26 na Região Centro-Oeste; 37 escolas no Nordeste, 46 no Sudeste e 54 no Sul. Juntas, atendem a mais de 120 mil alunos.
Amazonas
Com o decreto assinado pelo governador, o estado do Amazonas estabelece seu próprio programa de escolas cívico-militares após o encerramento do modelo nacional durante o governo Lula.
Sete escolas no Amazonas, sendo seis em Manaus e uma em Tabatinga, foram contempladas com o modelo de escolas cívico-militares, lançado em 2019 durante a gestão de Jair Bolsonaro.
O programa contribuiu para reduzir a evasão escolar e melhorar o desempenho dos estudantes, através de parcerias com as Forças Armadas e forças de segurança do Estado. No entanto, foi encerrado pelo governo Lula por meio de portaria do Ministério da Educação.
O governador do Amazonas, Wilson Lima, reiterou seu compromisso com os vereadores da Câmara Municipal de Manaus durante um jantar de confraternização realizado na quarta-feira, 18 de dezembro. No encontro, Lima enfatizou a continuidade dos esforços para melhorar a qualidade de vida da população da capital em 2025, destacando a importância da parceria com os parlamentares municipais.
O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) abriu um inquérito civil para apurar possíveis práticas de nepotismo e improbidade administrativa na Prefeitura de Rio Preto da Eva. A investigação concentra-se na nomeação de Iuri Freitas de Souza, ligado ao prefeito Anderson Sousa (União Brasil), sob suspeita de violar a legislação que proíbe o nepotismo em cargos públicos.
Em dois anos, a avaliação positiva do trabalho do presidente Lula caiu de 43% para 27%, segundo levantamento do PoderData. A pesquisa também revelou que 33% consideram seu desempenho ruim ou péssimo, enquanto 35% o avaliam como regular. Outros 4% não souberam responder.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) suspendeu o Concurso Público nº 01/2024 da Prefeitura de Barcelos após denúncia de irregularidades. Apesar da suspensão por medida liminar, o prefeito Edson Mendes (MDB) deu continuidade ao concurso, descumprindo a determinação judicial.
Nesta terça-feira, 17 de dezembro, a prefeita eleita de Maués, Macelly Veras, foi diplomada e está apta a assumir o cargo a partir de 1º de janeiro de 2025. Com mais de 16 mil votos, ela faz história como a primeira mulher eleita para comandar a “Terra do Guaraná”. Macelly reforçou a parceria entre o Executivo e o Legislativo e enfatizou o papel central da população em seu mandato. Junto com seu vice, Paulo PP, Macelly prometeu iniciar uma nova história para Maués, com dedicação e compromisso nos próximos quatro anos.
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