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Segundo ele, essa situação tem agravado os problemas estruturais da cidade, com ruas cedendo e crateras se multiplicando em diversos bairros
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O vereador Rodrigo Guedes (PP) denunciou que os distritos de obras de Manaus estão paralisados por falta de materiais básicos, como asfalto, cimento, seixo, areia, pedra e blocos de concreto. Segundo ele, essa situação tem agravado os problemas estruturais da cidade, com ruas cedendo e crateras se multiplicando em diversos bairros.
“Os distritos de obras da cidade de Manaus pararam. Não tem material, não tem asfalto, não tem cimento, não tem seixo, não tem areia, não tem pedra, não tem blocos de concreto, não tem barro também”, afirmou Guedes. Ele destacou que a ausência desses insumos impede a realização de serviços essenciais, como reparos em redes de drenagem.
O parlamentar alertou que os próprios servidores dos distritos de obras confirmam a paralisação, mas temem represálias caso denunciem publicamente. “Eles não podem simplesmente denunciar sob pena do que pode acontecer com eles, as perseguições, mas é uma realidade de toda a cidade de Manaus”, disse.
Guedes informou que pretende cobrar explicações do secretário municipal de Infraestrutura sobre o desabastecimento dos distritos. “Vamos fazer um requerimento de informações e, se necessário, até convocar o secretário para explicar por que os distritos estão sem material”, declarou.
A falta de manutenção tem causado transtornos à população, com o aumento de buracos nas vias e o surgimento de grandes crateras. “Não é uma questão pontual. Se você denuncia um ponto, imediatamente chegam relatos de mais de 100, 200 lugares diferentes”, concluiu Guedes.
Leia mais: Rodrigo Guedes propõe CPI para investigar destinos de empréstimos da Prefeitura de Manaus
A secretária de Saúde de Manaus, Shádia Fraxe, proibiu servidores da Semsa de opinar sobre a pasta e as UBSs nas redes sociais, sob risco de demissão. A Portaria 253 também veta filmagens e fotos nas unidades. O vereador Rodrigo Guedes (PP) criticou a medida, chamando-a de “ditadura”. Além disso, servidores não podem postar imagens com uniforme da Semsa. A secretaria ainda não comentou as restrições.
A Prefeitura de Manaus prevê gastar R$ 9,9 milhões em contratos da Manauscult para organização de eventos. Os termos, divulgados no DOM em 13 de março, têm validade de seis meses, mas não detalham os eventos contemplados. O maior contrato, de R$ 6,2 milhões, foi firmado com a UP Fest. Outra empresa contratada tem capital social de R$ 680 mil. O alto valor e a falta de transparência geram questionamentos.
A Prefeitura de Lábrea contratou a empresa Izac Arruda Feitosa Junior por R$ 4,1 milhões para fornecer merenda escolar. O contrato foi firmado após o Pregão Eletrônico nº 010/2025 e homologado pelo prefeito Gerlando Lopes (PL). A empresa, sediada em Lábrea, possui capital social de R$ 500 mil. A gestão municipal ainda não detalhou os produtos adquiridos nem a distribuição nas escolas.
O TRE-AM cassou o mandato do prefeito de Envira, Ivon Rates (PSD), e determinou novas eleições. O julgamento terminou empatado em 3 a 3, sendo decidido pelo voto da presidente da corte, Carla Reis. A ação foi movida pela coligação “A História Continua”, que alegou improbidade administrativa devido à rejeição das contas de Rates pelo TCU. Com a decisão, o tribunal deve organizar o novo pleito conforme as regras do TSE.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
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