A Corte continuará o julgamento do recurso do governador de Roraima, Antonio Denarium (Progressistas) e de seu vice, Edilson Damião (Republicanos), mas ainda sem previsão de nova data
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O advogado Eugênio Aragão, que representa o governador de Roraima, Antonio Denarium (Progressistas), solicitou, durante sustentação oral no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite desta terça-feira (13), o reconhecimento do cerceamento de defesa e o retorno do processo ao tribunal de origem. O objetivo é permitir que o partido Progressistas tenha a oportunidade de exercer a defesa do filiado Denarium. O julgamento foi adiado, ainda sem nova data definida, mas os advogados puderam fazer a sustentação oral.
Aragão argumentou que o programa ‘Cesta da Família’ foi validado pelos deputados estaduais e rebateu a alegação de que o programa tenha beneficiado 50 mil famílias em ano eleitoral.
Outro advogado do governador de Roraima, Fernando Neves, defendeu a legalidade dos atos em 2022. Entre os argumentos apresentados, destaca-se o fato de que a própria petição apresentada pela coligação acusadora reconhece que o programa ‘Morar Melhor’ foi iniciado em 2021, e não em ano eleitoral.
Durante a defesa de Denarium, o advogado ressaltou que a Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) reconheceu a validade da transferência de R$ 70 milhões e comparou o caso de Roraima com a tragédia que afetou o Rio Grande do Sul. Ao final, o advogado Rodrigo Mudrovitsch, também defensor do acusado, defendeu a legalidade do programa ‘Morar Melhor’ e apontou equívocos de forma, conteúdo e dimensão na decisão de cassação tomada pelo Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR).
Acusação
O advogado Walber de Moura Agra, representante da coligação acusadora, argumentou que houve abuso de poder econômico e político nos atos, além de diversas ilegalidades. Ele mencionou que houve um aumento expressivo de verbas públicas em ano eleitoral, “sem nenhum tipo de pudor”, visando à reeleição. Citou que, somente em programas sociais, foram utilizados R$ 134 milhões em 2022, enquanto em anos anteriores o volume de recursos investidos foi bem menor.
Agra também destacou que o governo Denarium transferiu recursos emergenciais para 12 municípios governados por prefeitos aliados à reeleição. Ele ainda mencionou que a gestão gastou R$ 11 milhões em publicidade a favor da campanha eleitoral e pediu a manutenção da decisão de cassação tomada pelo TRE-RR.
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) alcançou um índice de 99,06% e garantiu, pelo segundo ano consecutivo, o nível “Diamante” no Radar Nacional da Transparência Pública. A avaliação foi realizada pela Atricon, que analisou a transparência de 7.370 instituições públicas. O TJAM se destacou em áreas como planejamento, despesas, obras e ouvidoria, ficando mais de 35 pontos acima da média nacional.
Supersalários custaram R$ 20 bilhões aos cofres públicos entre 2018 e 2024. Juízes, procuradores e servidores públicos receberam valores acima do teto constitucional de R$ 44 mil. Um levantamento da República.org aponta crescimento de 400% no uso de verbas indenizatórias, como licença-compensatória, em 2024.
A Secretaria Municipal de Educação renovou um contrato de R$ 43,9 milhões para segurança escolar até 2025. O acordo inclui serviços de monitoramento, controle de acesso e sistemas de alerta nas escolas municipais. O consórcio vinculado à Brasino Technology Group atende à prefeitura desde 2012. A renovação contínua do contrato levanta questionamentos sobre os custos.
O Tribunal de Contas da União (TCU) investigará o uso de dinheiro público no evento “Janjapalooza” após representação do deputado Sanderson (PL-RS). O parlamentar questiona o gasto de R$ 870 mil em cachês artísticos e a destinação de R$ 33,5 milhões por Itaipu e Petrobras ao evento, organizado pelo Ministério da Cultura e pela primeira-dama Janja da Silva. Sanderson aponta possível afronta aos princípios de legalidade, eficiência e moralidade em meio à crise fiscal.
Caroline de Toni (PL-SC) pediu escolta à Polícia Legislativa após receber ameaças de morte, que aumentaram devido à tramitação de projetos conservadores na CCJ. O presidente da Câmara, Arthur Lira, adiou a votação do projeto de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro, criando uma comissão especial para o tema. A deputada já conta com escolta do governador Jorginho Mello (PL-SC) e afirmou que a anistia é uma prioridade para os brasileiros que buscam liberdade e justiça.
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