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A demissão dos servidores ocorre em um momento de intensificação das tensões entre o governo e os profissionais da educação, agravadas pela aprovação do Projeto de Lei (PL) 729/2024, apelidado de “PL do Magistério”
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O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), determinou a demissão de cerca de 5 mil servidores temporários da educação, em medida oficializada no Diário Oficial do Estado no dia 30 de dezembro. A decisão, que afeta professores, agentes administrativos, merendeiras e outros profissionais da rede pública estadual, passou a valer a partir de 1º de janeiro de 2025. De acordo com o Governo, a ação atende a determinações do Tribunal de Contas do Estado do Pará (TCE-PA), que identificou irregularidades em contratos temporários. A portaria que oficializou as demissões foi assinada por Tiago Lima e Silva, secretário adjunto de Gestão de Pessoas da Secretaria de Estado de Educação (Seduc).
As demissões impactam o dia a dia das escolas públicas do estado. Em muitas localidades, os servidores temporários eram responsáveis por funções essenciais, como a preparação da merenda escolar, o atendimento administrativo e o ensino em sala de aula. Até o momento, o governo do Pará não se manifestou publicamente se pretende realizar concursos públicos ou abrir novos processos seletivos para repor as vagas abertas com as demissões. Outras polêmicas entre Governo e Educação
A demissão dos servidores ocorre em um momento de intensificação das tensões entre o governo e os profissionais da educação, agravadas pela aprovação do Projeto de Lei (PL) 729/2024, apelidado de “PL do Magistério”.
O projeto promove alterações no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos professores, revogando gratificações e extinguindo o Estatuto do Magistério, o que gerou ampla resistência por parte da categoria. A Executiva Paraense de Estudantes de Pedagogia (ExPAEPe) divulgou uma nota classificando a medida como parte de um processo maior de “precarização e desmonte” da educação pública no estado. Segundo a entidade, as demissões refletem uma política contínua de enfraquecimento do ensino público, que inclui alterações na carga horária de disciplinas científicas e mudanças no Sistema Modular de Ensino (SOME).
“A precarização e o desmonte do ensino público têm sido a tônica do governo Helder Barbalho e de seu secretário de educação reacionário Rossieli Soares”, apontou a nota. A ExPAEPe também criticou o impacto das demissões sobre os trabalhadores e os alunos, afirmando que comunidades mais vulneráveis serão as mais afetadas.
Leia mais: Helder Barbalho responde com repressão a protestos por desmonte na educação e cultura no Pará
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
A Câmara Municipal de Manaus (CMM) decidiu anular os três editais do concurso público realizado em setembro de 2024, após recomendação do Ministério Público do Amazonas (MPAM). A decisão foi tomada com o apoio de 23 dos 24 vereadores e da Procuradoria-Geral da Casa, devido a falhas que comprometeram a transparência do certame.
Após 14 anos, a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) voltará a realizar um concurso público. O presidente da Casa, deputado Roberto Cidade (União Brasil), anunciou nesta quarta-feira (13) que o certame oferecerá 100 vagas, sendo 60 para nível superior e 40 para nível médio, além de um cadastro reserva com 200 vagas.
Uma nova pesquisa da Ipsos-Ipec, divulgada nesta quinta-feira (13), indica um crescimento na insatisfação com o governo do presidente Lula (PT). O levantamento mostra que 41% dos brasileiros classificam a gestão como “ruim” ou “péssima”, um aumento de sete pontos percentuais em relação a dezembro de 2024, quando o índice era de 34%.
Janaína Jamilla anunciou sua saída do Fundo Manaus Solidária após dois meses no cargo. Em postagem nas redes sociais, afirmou que deixará a função para se dedicar aos negócios e à família. Nomeada em janeiro, sua escolha foi questionada por falta de formação técnica na área. Ex-candidata pelo Avante, ocupava um cargo equivalente a subsecretária, com salário de R$ 22 mil. Em sua despedida, destacou projetos que coordenou, mas não mencionou o prefeito David Almeida ou a primeira-dama.
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