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MPAM apura possível custeio público de viagem do prefeito, enquanto rumor de exibição no Fantástico circula
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A viagem polêmica do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), ao Caribe, durante o feriado de Carnaval, pode tomar proporções nacionais. Informações extraoficiais apontam que uma equipe do programa Fantástico, da Rede Globo, estaria investigando o caso para exibir no domingo. Contudo, a confirmação sobre a exibição ainda não foi oficializada.
Antes do feriado, Almeida havia anunciado em coletiva que se afastaria do cargo para participar de um retiro espiritual. No entanto, surgiram imagens que o mostraram, junto com a primeira-dama Izabelle Fontenelle, em uma ilha no Caribe, em férias. Um vídeo que circulou nas redes sociais mostrou Izabelle dançando em uma festa no Nikki Beach Saint Barth, um clube de luxo da região.
Em defesa, a Prefeitura de Manaus afirmou que os custos da viagem foram custeados com recursos próprios de Almeida e que o afastamento foi realizado de acordo com a legalidade, com ofício enviado à Câmara Municipal de Manaus (CMM) em 27 de fevereiro.
No entanto, a viagem gerou polêmica, e a base aliada do prefeito na CMM derrubou o requerimento que pedia informações sobre os gastos com a viagem. Além disso, o Ministério Público do Amazonas (MPAM) confirmou que investiga a possibilidade de utilização de recursos públicos no custeio da viagem, após denúncias protocoladas. O MPAM afirmou que a apuração irá verificar se fornecedores da prefeitura, que possuem contratos com a administração municipal, financiaram despesas da viagem.
A representação formalizada pelo vereador Coronel Rosses (PL), presidente da Comissão de Segurança Pública da CMM, foi uma das denúncias que impulsionaram a investigação. Ele afirmou que está sendo cobrado pela sociedade sobre os gastos do prefeito, especialmente após informações de que Almeida teria viajado em um avião particular e gerado custos elevados. O vereador pediu esclarecimentos sobre as passagens, hospedagem e outros custos da viagem, destacando a necessidade de transparência e responsabilidade com o uso de recursos públicos, considerando os desafios econômicos enfrentados pela cidade.
Leia mais: David Almeida admite erro em viagem ao Caribe: ‘Deveria estar na igreja’
A secretária de Saúde de Manaus, Shádia Fraxe, proibiu servidores da Semsa de opinar sobre a pasta e as UBSs nas redes sociais, sob risco de demissão. A Portaria 253 também veta filmagens e fotos nas unidades. O vereador Rodrigo Guedes (PP) criticou a medida, chamando-a de “ditadura”. Além disso, servidores não podem postar imagens com uniforme da Semsa. A secretaria ainda não comentou as restrições.
A Prefeitura de Manaus prevê gastar R$ 9,9 milhões em contratos da Manauscult para organização de eventos. Os termos, divulgados no DOM em 13 de março, têm validade de seis meses, mas não detalham os eventos contemplados. O maior contrato, de R$ 6,2 milhões, foi firmado com a UP Fest. Outra empresa contratada tem capital social de R$ 680 mil. O alto valor e a falta de transparência geram questionamentos.
A Prefeitura de Lábrea contratou a empresa Izac Arruda Feitosa Junior por R$ 4,1 milhões para fornecer merenda escolar. O contrato foi firmado após o Pregão Eletrônico nº 010/2025 e homologado pelo prefeito Gerlando Lopes (PL). A empresa, sediada em Lábrea, possui capital social de R$ 500 mil. A gestão municipal ainda não detalhou os produtos adquiridos nem a distribuição nas escolas.
O TRE-AM cassou o mandato do prefeito de Envira, Ivon Rates (PSD), e determinou novas eleições. O julgamento terminou empatado em 3 a 3, sendo decidido pelo voto da presidente da corte, Carla Reis. A ação foi movida pela coligação “A História Continua”, que alegou improbidade administrativa devido à rejeição das contas de Rates pelo TCU. Com a decisão, o tribunal deve organizar o novo pleito conforme as regras do TSE.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
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