Bolsonaro está na lista de pessoas indiciadas pela PF por envolvimento com tentativa de golpe de Estado; veja primeira fala
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Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente, se manifestou pela primeira vez após ser indiciado pela Polícia Federal (PF) pelo envolvimento na tentativa de golpe de Estado. A polícia fez os indiciamentos nesta quinta-feira (21) e o documento seguirá, agora, para o Supremo Tribunal Federal (STF) e para o ministro Alexandre de Moraes , relator do caso .
Em entrevista para a coluna de Paulo Cappelli no Metrópoles, Bolsonaro disse:
“O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei. Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF.”
Ele disse que vai, agora, esperar por um advogado. Depois do STF, Moraes precisa encaminhar a denúncia para a Procuradoria-Geral da República . De acordo com Bolsonaro, “a luta” começa aí: “Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar.”
A “criatividade” é um trocadilho com uma frase enviada a Eduardo Tafliaferro , ex-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral. Ele queria abrir uma denúncia contra a revista Oeste e pediu ajuda ao juiz instrutor de Moraes, Airton Vieira , que respondeu: “Use a sua criatividade rsrsrs.”
Indiciamento de Bolsonaro
Bolsonaro foi indiciado a lado de 36 outras pessoas pela Polícia Federal . Eles serão investigados por envolvimento na tentativa do golpe de Estado de 2022, assim como mando de assassinado de Lula (PT), Alckmin e sequestro de Alexandre de Moraes .
A operação está ativa desde quarta-feira (20) e prendeu seis militares acusados de envolvimento.
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) alcançou um índice de 99,06% e garantiu, pelo segundo ano consecutivo, o nível “Diamante” no Radar Nacional da Transparência Pública. A avaliação foi realizada pela Atricon, que analisou a transparência de 7.370 instituições públicas. O TJAM se destacou em áreas como planejamento, despesas, obras e ouvidoria, ficando mais de 35 pontos acima da média nacional.
Supersalários custaram R$ 20 bilhões aos cofres públicos entre 2018 e 2024. Juízes, procuradores e servidores públicos receberam valores acima do teto constitucional de R$ 44 mil. Um levantamento da República.org aponta crescimento de 400% no uso de verbas indenizatórias, como licença-compensatória, em 2024.
A Secretaria Municipal de Educação renovou um contrato de R$ 43,9 milhões para segurança escolar até 2025. O acordo inclui serviços de monitoramento, controle de acesso e sistemas de alerta nas escolas municipais. O consórcio vinculado à Brasino Technology Group atende à prefeitura desde 2012. A renovação contínua do contrato levanta questionamentos sobre os custos.
O Tribunal de Contas da União (TCU) investigará o uso de dinheiro público no evento “Janjapalooza” após representação do deputado Sanderson (PL-RS). O parlamentar questiona o gasto de R$ 870 mil em cachês artísticos e a destinação de R$ 33,5 milhões por Itaipu e Petrobras ao evento, organizado pelo Ministério da Cultura e pela primeira-dama Janja da Silva. Sanderson aponta possível afronta aos princípios de legalidade, eficiência e moralidade em meio à crise fiscal.
Caroline de Toni (PL-SC) pediu escolta à Polícia Legislativa após receber ameaças de morte, que aumentaram devido à tramitação de projetos conservadores na CCJ. O presidente da Câmara, Arthur Lira, adiou a votação do projeto de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro, criando uma comissão especial para o tema. A deputada já conta com escolta do governador Jorginho Mello (PL-SC) e afirmou que a anistia é uma prioridade para os brasileiros que buscam liberdade e justiça.
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