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Executivo - 13 de abril de 2021
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Arthur Neto deixa contrato de R$ 19 milhões ‘amarrado’ com o empresário Durango Duarte

O contrato firmado entre a Prefeitura de Manaus e o empresário Durango Duarte, foi assinado no último ano de gestão de Arthur Neto

Por: Redação
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Manaus | AM

No apagar das luzes de sua gestão, o ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), ‘amarrou’ contrato de 1 ano com a Agência de Interatividade e Marketing LTDA, de Durango Duarte, no valor de R$ 19 milhões. O tucano, que também deixou um legado de mais de 100 obras inacabadas na cidade e chegou a gastar na primeira onda do novo coronavírus (Covid-19) mais de R$ 22 milhões com obras em plataformas de transporte público, está na mira do Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM) por outras ‘amarrações’.

O contrato com Durango Duarte foi celebrado no dia 2 de março do ano passado, e o valor mensal a ser pago à empresa de comunicação ficou estimado em R$ 1.583.333,33. De acordo com informações do Diário Oficial do Município (DOM), as despesas do referido ‘pacto’, no valor de R$ 2 milhões, ainda ficaram empenhadas para o prefeito David Almeida (Avante).

Informações obtidas pelo site O PODER, dão conta que o ex-prefeito deixou a situação ‘amarrada’ para a atual gestão, e por força de contrato precisou ser renovada pela atual gestão. No entanto, David Almeida diminuiu R$ 5 milhões do valor e não significa que o empresário vai receber todo o valor mensalmente. O contrato é usado por demanda, se a Prefeitura de Manaus achar necessário.

Problemas

Na gestão de Arthur Neto, as obras do Distrito Industrial orçadas em R$ 150 milhões, não foram concluídas e precisaram ser retomadas pelo prefeito David Almeida e pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

O Velódromo Professora Alzira Campos, que foi inaugurado na gestão do ex-prefeito, é alvo de um inquérito civil do Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM). Segundo o órgão, a obra pode gerar um desperdício de R$ 2,6 milhões aos cofres públicos municipais, porém, ao longo do ano passado, o contrato contou com termos aditivos que chegaram o montante de R$ 577.683,09, ou seja, a obra custou mais de R$ 3 milhões aos cofres da prefeitura.

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