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Economia - 04 de novembro de 2024
Foto: Reprodução/Internet

Telebras admite ‘pedalada’ e projeta rombo de R$ 184 milhões

A Telebras, empresa estatal de telecomunicações, admitiu ao Tribunal de Contas da União (TCU) que recorreu a manobras orçamentárias para contornar dificuldades financeiras, embora o governo Lula tenha prometido retirá-la da lista de privatizações

Por: Redação
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A Telebras, empresa estatal de telecomunicações, admitiu ao Tribunal de Contas da União (TCU) que recorreu a manobras orçamentárias para contornar dificuldades financeiras, embora o governo Lula tenha prometido retirá-la da lista de privatizações. Segundo informações do portal Uol, os recursos autorizados para a estatal diminuíram sob a atual gestão, e o déficit previsto para 2025 pode chegar a R$184 milhões, mais que o dobro do valor registrado em 2024.

Para manter suas operações, a Telebras utilizou Despesas de Exercício Anteriores (DEA), recurso que permite transferir despesas de um ano para o orçamento seguinte. Embora a DEA seja uma ferramenta legítima, o TCU considera o uso pela Telebras irregular, por ter sido aplicado fora das condições previstas em lei, o que pode distorcer o orçamento, acumular dívidas para a União e comprometer o planejamento fiscal dos próximos anos.

Sob supervisão do Ministério das Comunicações, comandado por Juscelino Filho (União Brasil), a estatal também enfrenta forte influência política, especialmente do senador Davi Alcolumbre (União-AP), que recentemente substituiu toda a diretoria da empresa por aliados. A Telebras informou que irá se pronunciar no processo junto ao TCU.

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SUPERSALÁRIOS DE R$ 20 BILHÕES

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SEGURANÇA ESCOLAR MILIONÁRIA

A Secretaria Municipal de Educação renovou um contrato de R$ 43,9 milhões para segurança escolar até 2025. O acordo inclui serviços de monitoramento, controle de acesso e sistemas de alerta nas escolas municipais. O consórcio vinculado à Brasino Technology Group atende à prefeitura desde 2012. A renovação contínua do contrato levanta questionamentos sobre os custos.

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PEDIDO DE PROTEÇÃO

Caroline de Toni (PL-SC) pediu escolta à Polícia Legislativa após receber ameaças de morte, que aumentaram devido à tramitação de projetos conservadores na CCJ. O presidente da Câmara, Arthur Lira, adiou a votação do projeto de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro, criando uma comissão especial para o tema. A deputada já conta com escolta do governador Jorginho Mello (PL-SC) e afirmou que a anistia é uma prioridade para os brasileiros que buscam liberdade e justiça.

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