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Nesta segunda-feira (13), o presidente da Potássio do Brasil, Adriano Espeschit, deu detalhes sobre um marco significativo para o futuro da exploração sustentável de potássio na Amazônia. Durante sua participação no programa Boa Noite, Amazônia, com Álvaro Corado, Espeschit abordou pontos cruciais sobre o recém-assinado Acordo de Cooperação entre a Potássio do Brasil (subsidiária da Brazil Potash) e o Conselho Indígena Mura (CIM)
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Nesta segunda-feira (13), o presidente da Potássio do Brasil, Adriano Espeschit, deu detalhes sobre um marco significativo para o futuro da exploração sustentável de potássio na Amazônia. Durante sua participação no programa Boa Noite, Amazônia, com Álvaro Corado, Espeschit abordou pontos cruciais sobre o recém-assinado Acordo de Cooperação entre a Potássio do Brasil (subsidiária da Brazil Potash) e o Conselho Indígena Mura (CIM). Este acordo promete alavancar não apenas o desenvolvimento socioeconômico local, mas também servir de modelo para iniciativas sustentáveis envolvendo comunidades indígenas em todo o país.
Um dos pontos de destaque da entrevista foi a explicação sobre o Plano Bem Viver Mura, uma iniciativa concebida pelos próprios Mura durante as consultas realizadas ao longo do desenvolvimento do projeto. Este plano, que reflete suas necessidades e prioridades, foi aceito e incorporado pela empresa como parte central do Programa Bem Viver Autazes, reafirmando o propósito de uma parceria colaborativa e sólida.
Espeschit ressaltou que o acordo foi firmado respeitando as diretrizes da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que exige a Consulta Prévia, Livre e Informada (CPLI) como procedimento fundamental em projetos que envolvem povos indígenas. Iniciado em 2023, o processo culminou com uma aprovação consensual de mais de 90% da comunidade Mura entrevistada, mostrando a ampla aceitação do projeto entre os indígenas de Autazes.
De maneira inédita, esse acordo alinha os interesses da Potássio do Brasil aos valores e necessidades dos povos originários. Segundo Espeschit:
“A consulta foi realizada de forma livre… Tivemos aprovação de mais de 90% do povo Mura consultado, encerrando a consulta em setembro de 2023. A partir desse marco, iniciamos o processo de licenciamento e agora trabalhamos na implantação dos programas.”
A Potássio do Brasil recebeu, entre abril e setembro de 2024, as Licenças de Instalação pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Isso garantiu o início das grandes obras necessárias para o projeto de exploração. Segundo Espeschit, o projeto oferece um impacto positivo tanto para a economia regional quanto para a segurança alimentar brasileira, ao mesmo tempo que prioriza características sustentáveis.
O presidente destacou que o Brasil, atualmente dependente em 98% de potássio importado, tem no projeto Autazes uma oportunidade estratégica de reduzir drasticamente a importação, gerando economia e aumento da eficiência logística. O potássio extraído em Autazes está localizado a poucos quilômetros das rotas de transporte ao longo do Rio Madeira, reduzindo significativamente as emissões de carbono em comparação ao transporte de potássio vindo do Canadá e da Rússia, principais fornecedores globais. Espeschit mencionou:
“Somente com essa mudança, reduziremos em até 200 mil toneladas de carbono emitidas na atmosfera. Isso é o que queremos: construir um projeto que impacte positivamente o Brasil e que seja exemplo de mineração verde.”
Ele também salientou outro diferencial competitivo do projeto: o uso da matriz energética brasileira, majoritariamente renovável, que contrasta fortemente com países como Canadá e Rússia, onde a energia mineradora provém de fontes altamente poluentes como carvão e gás natural. No total, estima-se a economia de 1,2 milhão de toneladas de CO₂ equivalente — um dado de extrema relevância frente à crescente preocupação global com mudanças climáticas.
Um dos pontos mais sensíveis e impactantes do projeto é a relação com os indígenas da região. Espeschit enfatizou que a empresa trabalha respeitando o ritmo e as exigências das lideranças Mura, sempre promovendo diálogo transparente. O Plano Bem Viver Mura aborda pilares como saúde, educação, segurança territorial e cultural, além de acesso a necessidades básicas como água potável.
A empresa já realizou ações humanitárias, como fornecimento emergencial de água potável às comunidades afetadas pela grave seca da Amazônia em 2023. Além disso, Espeschit destacou que o próximo passo será a criação de um conselho gestor, onde estarão representados tanto os Mura quanto técnicos independentes, para acompanhar a execução do acordo e projetos associados.
“O objetivo é priorizar essas necessidades em comum acordo. Respeitamos o tempo do povo Mura e estamos trabalhando juntos para criar um futuro que contemple os interesses de todos.”
Espeschit e os entrevistadores destacaram o papel transformador do projeto Autazes no cenário internacional. Em meio à preparação para a COP 30, que acontecerá em Belém, o acordo com os Mura tem potencial para se tornar uma vitrine de sustentabilidade social e ambiental para a Amazônia. Além de fomentar debates sobre o papel de modelos participativos, o projeto reforça a urgência de uma economia verde que una preservação e desenvolvimento.
Além disso, o presidente mencionou o potencial da bacia de Autazes-Borba-Juruti, que, depois de mapeada em maior profundidade, pode levar o Brasil à autossuficiência e até exportação de potássio, impactando o mercado global de fertilizantes num momento de aumento da demanda alimentar global.
Embora o projeto avance de forma estável, Espeschit fez questão de esclarecer que não é possível acelerar os trabalhos sem respeitar os ciclos naturais da Amazônia, como cheias e secas, ou as especificidades culturais das comunidades locais. Entre as prioridades, ele destacou:
Implantação das obras necessárias para a exploração; ajuste e detalhamento do Plano Bem Viver Autazes; fortalecimento das parcerias regionais com a prefeitura, universidades (como a UEA e a UFAM) e órgãos de governança; monitoramento constante e cumprimento dos compromissos ambientais e sociais assumidos com os Mura e outros stakeholders da região.
O presidente reforçou que o sucesso do projeto só será completo se os benefícios gerados forem compartilhados com todo o povo da região. Ele concluiu destacando:
“Temos um compromisso com o Brasil, mas principalmente com o povo amazônico. Queremos criar um exemplo de mineração sustentável e respeitosa, onde a comunidade local seja protagonista e beneficiária.”
Janaína Jamilla anunciou sua saída do Fundo Manaus Solidária após dois meses no cargo. Em postagem nas redes sociais, afirmou que deixará a função para se dedicar aos negócios e à família. Nomeada em janeiro, sua escolha foi questionada por falta de formação técnica na área. Ex-candidata pelo Avante, ocupava um cargo equivalente a subsecretária, com salário de R$ 22 mil. Em sua despedida, destacou projetos que coordenou, mas não mencionou o prefeito David Almeida ou a primeira-dama.
O governo Lula (PT) enfrenta uma denúncia no TCU sobre o aumento nos gastos com publicidade, que devem atingir R$ 3,5 bilhões em 2025. A ação, apresentada pelo deputado Sanderson (PL-RS), pede a suspensão das licitações até análise do tribunal. O valor representa um aumento de 40% em relação ao governo Bolsonaro. A Secom terá R$ 562,5 milhões, enquanto outros 20 órgãos somam R$ 3 bilhões. O caso ganhou repercussão após reportagem da Folha de S.Paulo.
O presidente da ALEAM, Roberto Cidade (UB), anunciou nesta quarta-feira (12) que a realização de concurso público é prioridade. Um grupo de trabalho já foi formado para definir o cronograma, desde o certame até a convocação dos aprovados. Cidade garantiu transparência e foco em cargos estratégicos para aprimorar o funcionamento legislativo. Ele também destacou seu histórico de valorização dos servidores, mencionando ser o único presidente da Casa nos últimos dez anos a conceder reajustes com ganho real.
Nesta quarta-feira (12), a Câmara Municipal de Manaus rejeitou um requerimento do vereador Rodrigo Guedes (Progressistas) que solicitava informações e investigação sobre a viagem do prefeito David Almeida e sua esposa ao Caribe. O pedido foi derrubado por 24 votos contrários, 11 favoráveis, 5 ausências e 1 abstenção. Fornecedores da Prefeitura também acompanharam o prefeito durante o Carnaval na ilha caribenha de Saint Barthélemy, levantando questionamentos sobre transparência.
O vereador Rodrigo Guedes (PP) propôs a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os empréstimos de cerca de R$ 2 bilhões contraídos pela Prefeitura de Manaus, alegando falta de transparência na aplicação dos recursos. Ele aguarda um novo pedido de empréstimo de R$ 2 a R$ 2,5 bilhões e questiona se os valores foram investidos em infraestrutura, dada a persistência de alagamentos na cidade. Guedes também criticou a recente viagem do prefeito David Almeida ao Caribe com fornecedores da prefeitura, afirmando que isso gerou indignação na população e que sua solicitação de explicações pode não ser votada devido a estratégias da base governista.
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