Lideranças indígenas de Autazes, no interior do Amazonas, concederam entrevista exclusiva ao programa “Conversa Política, com Álvaro Corado”. Eles afirmam que a justiça age contra a vontade da comunidade
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“O índio quer acompanhar a evolução do mundo”. A frase é do tuxaua Ediel Mura, que usou o 33º episódio da 4ª temporada do programa Conversa Política para apoiar a exploração de potássio no município de Autazes.
Ediel Mura e Kleber Mura, representantes da liderança indígena do município, afirmaram que apoiam a exploração do mineral por meio da Potássio do Brasil, empresa que tem tentado adquirir autorização do poder público para atuar na região.
“Há conversas de que não fomos consultados, mas fomos, e sabemos o que queremos. A maioria concordou que fosse explorado”, disse Ediel Mura.
“Eu acredito que chegou a hora de a gente caminhar com as nossas próprias pernas. Nós somos capazes. Porque tem gente que diz por aí que a gente não é capaz. Nós somos capazes”, afirmou Kleber Mura, destacando a busca pela autonomia e capacidade de decisão da comunidade em relação ao seu futuro.
Na semana passada, veio a público uma denúncia referente ao procurador da República Fernando Merloto Soave. Segundo a mesma, haveria interferência indevida por parte do procurador no processo judicial envolvendo a empresa Potássio do Brasil e a concessão de licença para exploração mineral em Autazes.
O fato veio à tona após a obtenção exclusiva de áudios nos quais o procurador orienta lideranças indígenas da etnia Mura sobre procedimentos a serem adotados durante a inspeção judicial que levou à cassação da licença prévia.
As lideranças afirmam que a justiça age contra a vontade dos indígenas.
O MPF e o TCU investigam denúncia de contratação de funcionários fantasmas na Embratur, presidida por Marcelo Freixo. A denúncia alegou que pelo menos 30 pessoas foram contratadas sem cumprir funções, com salários de até R$38 mil. O ministro do Turismo, Celso Sabino, demitiu cinco pessoas enquanto o presidente da Embratur negou irregularidades, defendendo o trabalho efetivo da autarquia.
O governador Wilson Lima destacou a importância da união entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário na regularização fundiária do Amazonas, durante a abertura do 94º Encontro Nacional de Corregedoras e Corregedores-Gerais de Justiça (Encoge) e 6º Fórum Fundiário Nacional, no Teatro Amazonas. Lima enfatizou o avanço das políticas habitacionais e a entrega de mais de 5 mil títulos definitivos de terra. Durante o evento, ele recebeu a Medalha de Honra ao Mérito Desembargador Décio Erpen.
O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) definiu a diplomação de prefeito, vice-prefeito, vereadores e suplentes de Borba para o dia 27 de novembro. A diplomação encerra o processo eleitoral e habilita os eleitos para a posse. O prefeito eleito em 2024 foi Toco Santana (Republicanos).
O juiz Roesberg de Souza Crozara anulou seis leis de 2015 que permitiram a doação irregular de imóveis públicos em Nova Olinda do Norte. A decisão, baseada em ação do Ministério Público do Amazonas, apontou desvio de finalidade e violação dos princípios legais. Os imóveis voltarão ao patrimônio municipal, mas o juiz rejeitou a condenação por improbidade administrativa, alegando falta de dolo. A denúncia foi feita pelo ex-vereador Luiz Bernardo Ferreira Pinto.
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) alcançou um índice de 99,06% e garantiu, pelo segundo ano consecutivo, o nível “Diamante” no Radar Nacional da Transparência Pública. A avaliação foi realizada pela Atricon, que analisou a transparência de 7.370 instituições públicas. O TJAM se destacou em áreas como planejamento, despesas, obras e ouvidoria, ficando mais de 35 pontos acima da média nacional.
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