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Em entrevista ao Jornal da Cidade, da rádio ZLZN, o parlamentar falou sobre a expectativa da retomada das obras do Linhão do Tucuruí
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Manaus | AM
O senador Mecias de Jesus (Republicanos) afirmou em entrevista ao Jornal da Cidade, da rádio ZLZN, na manhã desta quarta-feira (4), que o povo de Roraima aguarda há 30 anos por independência energética. A fala foi um dia após o parlamentar participar da cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, do termo de repasse de R$ 133 milhões como compensação ambiental aos povos Waimiri-Atroari para a retomada da construção do Linhão Tucuruí, que vai tirar o Estado isolamento energético.
Roraima era, até agora, o único estado brasileiro não integrada ao pelo Sistema Interligado Nacional (SIN), do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Por 10 anos, tinha as necessidades de fornecimento de energia supridas por energia comprada da Venezuela e por diversas usinas termoelétricas espalhadas pelo Estado.
Mecias de Jesus destacou que o impasse com aos povos Waimiri-Atroari, que vivem às margens da BR-174, por onde o empreendimento vai passar, foi solucionado e o indígenas receberão uma compensação ambiental de R$ 133 milhões pela obra.
“O Roraima era o único Estado não ligado ao Sistema Nacional de Energia Elétrica. A obra estava paralisada em função de um desentendimento com os indígenas que não aceitam que o Linhão passe por suas terras sem compensação financeira. Ontem o presidente Bolsonaro assinou um decreto que transfere R$ 90 milhões o consórcio que vai complementar o valor que será repassado aos indígenas”, disse.
Ainda segundo o parlamentar, o gasto mensal para dotar Roraima de energia é maior do que o custo total da obra do Linhão do Tucuruí
“As termoelétricas custam para o Governo Federal cerca de R$ 2 bilhões mês só com combustível que é usado para produzir energia em Roraima, ou seja, em um mês dá o valor total da obra do Linhão de Tucurui. Pagávamos muito para ter uma energia de péssima qualidade e não limpa e agora teremos uma energia mais barata e mais segura”, concluiu.
Janaína Jamilla anunciou sua saída do Fundo Manaus Solidária após dois meses no cargo. Em postagem nas redes sociais, afirmou que deixará a função para se dedicar aos negócios e à família. Nomeada em janeiro, sua escolha foi questionada por falta de formação técnica na área. Ex-candidata pelo Avante, ocupava um cargo equivalente a subsecretária, com salário de R$ 22 mil. Em sua despedida, destacou projetos que coordenou, mas não mencionou o prefeito David Almeida ou a primeira-dama.
O governo Lula (PT) enfrenta uma denúncia no TCU sobre o aumento nos gastos com publicidade, que devem atingir R$ 3,5 bilhões em 2025. A ação, apresentada pelo deputado Sanderson (PL-RS), pede a suspensão das licitações até análise do tribunal. O valor representa um aumento de 40% em relação ao governo Bolsonaro. A Secom terá R$ 562,5 milhões, enquanto outros 20 órgãos somam R$ 3 bilhões. O caso ganhou repercussão após reportagem da Folha de S.Paulo.
O presidente da ALEAM, Roberto Cidade (UB), anunciou nesta quarta-feira (12) que a realização de concurso público é prioridade. Um grupo de trabalho já foi formado para definir o cronograma, desde o certame até a convocação dos aprovados. Cidade garantiu transparência e foco em cargos estratégicos para aprimorar o funcionamento legislativo. Ele também destacou seu histórico de valorização dos servidores, mencionando ser o único presidente da Casa nos últimos dez anos a conceder reajustes com ganho real.
Nesta quarta-feira (12), a Câmara Municipal de Manaus rejeitou um requerimento do vereador Rodrigo Guedes (Progressistas) que solicitava informações e investigação sobre a viagem do prefeito David Almeida e sua esposa ao Caribe. O pedido foi derrubado por 24 votos contrários, 11 favoráveis, 5 ausências e 1 abstenção. Fornecedores da Prefeitura também acompanharam o prefeito durante o Carnaval na ilha caribenha de Saint Barthélemy, levantando questionamentos sobre transparência.
O vereador Rodrigo Guedes (PP) propôs a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os empréstimos de cerca de R$ 2 bilhões contraídos pela Prefeitura de Manaus, alegando falta de transparência na aplicação dos recursos. Ele aguarda um novo pedido de empréstimo de R$ 2 a R$ 2,5 bilhões e questiona se os valores foram investidos em infraestrutura, dada a persistência de alagamentos na cidade. Guedes também criticou a recente viagem do prefeito David Almeida ao Caribe com fornecedores da prefeitura, afirmando que isso gerou indignação na população e que sua solicitação de explicações pode não ser votada devido a estratégias da base governista.
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