Luiz Augusto Rocha afirma que a Zona Franca de Manaus é aliada do desenvolvimento socioeconômico do Brasil e os dados evidenciam o sucesso do Polo Industrial
Venha fazer parte do nosso grupo do Whatsapp e receba em primeira mão as notícias do momento!
O presidente do
As declarações ocorrem após o ataque do governo federal contra o modelo econômico.Na última segunda-feira, 16, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou que o governo federal irá trabalhar para acabar com a cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) no País. A medida foi vista como um ataque à ZFM, já que afetaria diretamente as empresas instaladas no parque industrial.
Na prática, segundo argumentam políticos e empresários do Amazonas, sem a cobrança do IPI em todo o território nacional, as indústrias instaladas na ZFM deixariam de ter competitividade. Além disso, mesmo com os incentivos fiscais oferecidos às empresas da Zona Franca, a região perderia a atratividade de futuras instalações na região.
Zona Franca de Manaus (ZFM) encerrar o ano com a indústria fortalecida e com resultados “bastante favoráveis”. “Prova disso são os números do setor”, começou Rocha, no texto.
“Segundo dados divulgados pela Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), até setembro, o Polo Industrial de Manaus (PIM) faturou R$ 129,28 bilhões, o que representa crescimento de 8,69% em relação ao mesmo período de 2021 (R$ 119,95 bilhões). Expectativas da autarquia é de que, até dezembro, o faturamento global totalize, aproximadamente, R$ 175 bilhões”, citou Rocha, no texto.
“Os dados listados evidenciam o sucesso da Zona Franca de Manaus. E mais uma vez, o modelo prova que é possível transformar renúncia fiscal em robusta transferência de recursos para os cofres púbicos. Atualmente, o estado do Amazonas figura entre os maiores contribuintes de tributos federais. A cada ano, a União recolhe 54% da riqueza aqui produzida, enquanto o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nos classifica como uma das regiões mais desfavorecidas do País”.
Para o empresário, “não há como falar na importância da Amazônia para o Brasil e para o mundo sem olhar para a Zona Franca”. Luiz Augusto Rocha afirmou, no texto, que o futuro da região “está diretamente ligado à compreensão da importância da bioeconomia para impulsionar a indústria local e como agente mantenedor da floresta”.
“A preservação de 97% da floresta amazônica no estado do Amazonas, enquanto outras regiões da Amazônia Legal têm níveis elevados de desmatamento, não ocorreu por mero acaso e, sim, graças à política da ZFM”, salientou.
Ao final, Rocha lembrou que a ZFM tem proteção constitucional e por isso, possui características de políticas de Estado. Apesar disso, ponderou o presidente do conselho, é comum críticas ao modelo econômico associadas aos benefícios fiscais que as empresas do PIM recebem do governo federal.
No texto, o empresário citou ainda as contrapartidas da ZFM, como a capacidade de gerar recursos em arrecadações tributárias para os entes federados, o que reforçou a “efetividade do modelo econômico, sua representatividade no desenvolvimento regional e justifica a sua preservação”.
A ZFM também tem sido defendida por autoridades do Governo do Amazonas e políticos da região. Na semana passada, após chamar de ruim a declaração do vice-presidente Geraldo Alckmin, o governador Wilson Lima disse que o modelo desenvolvimento é um dos mais eficazes economicamente, e que beneficia tanto socialmente e quanto ambientalmente o Estado.
“Essa declaração dele (o vice-presidente) é muito ruim para o Estado do Amazonas e eu fico me perguntando porque os caras tentam, o tempo todo, fazer isso com a Zona Franca de Manaus. Ou desconhecem a realidade e a importância que a ZFM tem para o desenvolvimento regional ou fazem isso por pura maldade para atacar e destruir o modelo, que é um dos mais eficazes de desenvolvimento econômico, social e proteção da Floresta Amazônica”, afirmou Wilson Lima, na quarta-feira, 18, em Manaus.
Ainda segundo o governador, acabar com as cobranças do IPI significa, também, o fim da Zona Franca de Manaus. Isso porque, de acordo com Wilson Lima, entre os incentivos que garantem a diferenciação das empresas, “o IPI é o principal imposto”. “Se a gente não tiver esse incentivo aqui, a ZFM acaba”.
Wilson Lima, contudo, atestou que o Amazonas está em constante diálogo com o governo federal e que o vice-presidente Geraldo Alckmin garantiu que não iria tomar nenhuma decisão sobre a ZFM sem antes conversar com o Estado. “Se a gente não conseguir avançar nessas conversas, não tenham dúvidas de que mais uma vez, irei à Justiça para garantir os direitos, para garantir a competitividade, sobretudo manter os empregos que são gerados na Zona Franca de Manaus”, assegurou o governador.
O prefeito de Manaus e pré-candidato à reeleição, David Almeida (Avante), confirmou que a convenção do seu partido será no próximo dia 3 de agosto, às 19 horas, no Espaço Via Torres. Os partidos Avante, PSD, MDB, DC e AGIR estão articulados para apoiar sua reeleição, com outros partidos em tratativas. O anúncio do vice-prefeito ocorrerá próximo à convenção, com possíveis candidatos sendo Renato Júnior, Capitão William Dias e Shádia Fraxe. Almeida busca um vice com um perfil semelhante ao de seu atual vice, Marcos Rotta, elogiando sua lealdade e contribuição.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) multou o prefeito de Barreirinha, Glênio Seixas (MDB), em R$ 13.600 devido à contratação irregular do cantor Raí Saia Rodada para a décima quinta Exposição e Feira Agropecuária de Barreirinha. A denúncia do Ministério Público de Contas (MPC) apontou a falta de licitação na contratação, violando princípios de transparência e competitividade. O TCE-AM também identificou falhas no cumprimento da Lei de Acesso à Informação pelo prefeito. Seixas tem 30 dias para pagar a multa, sob pena de inscrição em dívida ativa e possível cobrança judicial.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu não enviar representantes para acompanhar as eleições presidenciais na Venezuela, programadas para domingo (28). A decisão foi tomada após Nicolás Maduro, candidato à reeleição e ditador da Venezuela, afirmar que as eleições no Brasil não são auditadas. O TSE reforçou a segurança e a auditabilidade das urnas eletrônicas brasileiras e classificou as declarações de Maduro como falsas. Inicialmente, o TSE havia designado dois especialistas para a missão, mas cancelou após as declarações desrespeitosas. Maduro enfrenta acusações de repressão e restrição de liberdade no período eleitoral.
No processo de escolha do vice-prefeito na chapa PSD-Cidadania de Amom Mandel, o nome de Virgílio Melo, secretário-geral do PSDB-AM, “corre por fora” como uma possível surpresa. Embora não seja o favorito, Virgílio tem uma sólida experiência em gestão e é confiável para o senador Plínio Valério. Outros candidatos considerados são a juíza aposentada Maria Eunice Torres do Nascimento, o ex-deputado Humberto Michiles e o ex-deputado Ricardo Nicolau, com este último enfrentando resistência familiar para retornar à política. A decisão será anunciada na convenção partidária marcada para o próximo dia 30, no Clube do Trabalhador do SESI em Manaus.
Luciano Hang, proprietário da Havan, foi condenado a 1 ano e 4 meses de regime semiaberto, 4 meses de serviço comunitário e multa de 35 salários-mínimos pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. A condenação é por “difamação” e “injúria” contra o arquiteto Humbert Hickel, após Hang chamá-lo de “esquerdopata” e sugerir que ele “vá a Cuba”. Hickel havia liderado uma campanha contra uma estátua da Liberdade em frente à loja Havan em Canela (RS). Hang defende sua liberdade de expressão e critica Hickel, alegando que ele está distorcendo os fatos para ganhar fama.
Deixe um comentário