Setores agrícolas da França têm pressionado o presidente Emmanuel Macron a adiar as negociações e focar na proteção da produção nacional
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O Carrefour, rede francesa de supermercados, comunicou nesta quarta-feira (20) que não irá mais adquirir carne de países do Mercosul. A decisão foi divulgada pelo presidente global do Carrefour, Alexandre Bompard, por meio de uma carta enviada a Arnaud Rousseau, presidente da Federação Nacional dos Sindicatos de Agricultores (FNSEA).
A informação ganhou ampla repercussão após Bompard compartilhar a imagem da carta em seu perfil no LinkedIn. O executivo explicou que a medida é motivada pela “solidariedade com o setor agrícola” e reafirmou o compromisso do Carrefour de não comercializar proteínas animais originadas de países do bloco, como Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
Essa posição ocorre em um momento de intensos protestos de agricultores franceses contra a importação de produtos do Mercosul e a aprovação do acordo comercial com a União Europeia (UE). Setores agrícolas da França têm pressionado o presidente Emmanuel Macron a adiar as negociações e focar na proteção da produção nacional.
Em resposta, o governo brasileiro repudiou a decisão do CEO do Carrefour, destacando que o Brasil conta com um “rigoroso sistema de Defesa Agropecuária”, o que garante ao país a liderança na exportação de carne bovina e de aves, além de manter relações comerciais com cerca de 160 países.
Nesta semana, o ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil, Carlos Fávaro, afirmou que o acordo deverá ser anunciado durante a reunião de cúpula do Mercosul, marcada para o dia 6 de dezembro.
Leia mais: Governo suspende exportação de carne de frango de todo o Brasil para a China
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) alcançou um índice de 99,06% e garantiu, pelo segundo ano consecutivo, o nível “Diamante” no Radar Nacional da Transparência Pública. A avaliação foi realizada pela Atricon, que analisou a transparência de 7.370 instituições públicas. O TJAM se destacou em áreas como planejamento, despesas, obras e ouvidoria, ficando mais de 35 pontos acima da média nacional.
Supersalários custaram R$ 20 bilhões aos cofres públicos entre 2018 e 2024. Juízes, procuradores e servidores públicos receberam valores acima do teto constitucional de R$ 44 mil. Um levantamento da República.org aponta crescimento de 400% no uso de verbas indenizatórias, como licença-compensatória, em 2024.
A Secretaria Municipal de Educação renovou um contrato de R$ 43,9 milhões para segurança escolar até 2025. O acordo inclui serviços de monitoramento, controle de acesso e sistemas de alerta nas escolas municipais. O consórcio vinculado à Brasino Technology Group atende à prefeitura desde 2012. A renovação contínua do contrato levanta questionamentos sobre os custos.
O Tribunal de Contas da União (TCU) investigará o uso de dinheiro público no evento “Janjapalooza” após representação do deputado Sanderson (PL-RS). O parlamentar questiona o gasto de R$ 870 mil em cachês artísticos e a destinação de R$ 33,5 milhões por Itaipu e Petrobras ao evento, organizado pelo Ministério da Cultura e pela primeira-dama Janja da Silva. Sanderson aponta possível afronta aos princípios de legalidade, eficiência e moralidade em meio à crise fiscal.
Caroline de Toni (PL-SC) pediu escolta à Polícia Legislativa após receber ameaças de morte, que aumentaram devido à tramitação de projetos conservadores na CCJ. O presidente da Câmara, Arthur Lira, adiou a votação do projeto de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro, criando uma comissão especial para o tema. A deputada já conta com escolta do governador Jorginho Mello (PL-SC) e afirmou que a anistia é uma prioridade para os brasileiros que buscam liberdade e justiça.
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