Com a repercussão da derrubada do requerimento que solicitava uma audiência pública para debater a importância dos mediadores para as crianças autistas nas escolas, ficou claro que os vereadores de Manaus não conseguem explicar os seus próprios votos, a não ser usando a frase: “o líder do prefeito mandou”.
Veja, um dos poucos mecanismos que dá voz a sociedade civil organizada é o instrumento das audiências públicas, onde as pessoas tem voz no parlamento, este que todo o dia é chamado de “a casa do povo”. Essas e outras mostram que a CMM não é a casa do povo coisa nenhuma.
Negar uma simples audiência pública para centenas de famílias e organizações desse setor, é mais que uma irracionalidade, beira a crueldade. O que uma audiência pública vai afetar na vida desses vereadores? Muitos sequer aparecem nas audiências que ocorrem, mas tenho a convicção que para uma mãe que tem essa pauta como sua, ser ouvida no parlamento da sua cidade, faria toda a diferença.
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