Eleições de 2022 provaram que Coronel Menezes não tem poder de decisão no PL do Amazonas

Em abril de 2022 o então pré-candidato ao Senado Federal Coronel Menezes, afirmou em entrevista que, na hipótese do Partido Liberal (PL) apoiar a reeleição do governador Wilson Lima (UB), o vice da chapa necessariamente seria do PL-AM, previsão que nunca se concretizou na realidade, e hoje o vice-governador é Tadeu de Souza (Avante).

Há época, Menezes afirmou: “se o presidente vier a apoiar Wilson Lima, o vice na chapa será do PL: doa a quem doer”.

E disse mais: “Você não divide poder, mulher e dinheiro. E quem abre mão, não é inteligente o suficiente. Reafirmando, o vice será do PL, pode ser o Menezes, o Alfredo ou o Nilmar, que também filiou-se ao partido e é da AADESAM”.

Na mesma época, o presidente do PL Amazonas, o ex-senador Alfredo Nascimento, desmentiu o colega de partido, e afirmou que não existia nenhum acordo para o PL indicar o vice da chapa. Ao partido de Menezes, coube a indicação do candidato ao Senado, que foi, pelo menos oficialmente, o próprio Menezes, mas, na prática, muitos candidatos preferiram fazer campanha para o senador Omar Aziz (PSD), que o derrotou na eleição.

Agora vamos falar o óbvio: Menezes não tem poder de decisão nem sobre a sua própria candidatura. Ele não fala e não articula pelo partido, e sequer é o preferido dentro do partido para concorrer as eleições de 2024. A única suposta carta na manga é o ex-presidente Jair Bolsonaro, que em recente vídeo postado por Menezes, em nenhum momento afirmou que apoiará o afilhado de casamento nas eleições do ano que vem.

Compartilhe:

Mais Opiniões