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Joaquim Corado

Advogado e contador, com mestrado em Ciências Contábeis e pós-graduação em Gestão Municipal. Experiência como auditor tributário, professor na FES/UFAM e no IBAM/RJ, deputado estadual, prefeito municipal e em cargos de gestão pública, incluindo a SUFRAMA e a SEFAZ/AM. Também atuou como presidente do SINDIFISCO/AM e diretor da Associação Amazonense dos Municípios. Além disso, é consultor, formulador de políticas públicas e escritor.
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É fácil brigar com a taxa de juros

O atual presidente Lula e sua equipe de governo equivocadamente criticam a taxa de juros de 13,75% fixada pelo Banco Central independente. Com narrativas atingem o seu Presidente, Roberto Campos Neto, de forma negativa e injustificável.

Sabe-se que é uma taxa muito elevada, mas tem sido usada como freio para segurar o aumento da inflação – usada em grande parte do mudo –, é um remédio ruim, mas é utilizado pela política monetária. Sabe-se que quanto maior a taxa de juros, mais aumenta a dívida pública. Quem gosta é o mercado financeiro, o ganho é maior.

Cabe a autoridade monetária, ao Banco Central administrar independentemente a política monetária, segundo a nossa Constituição Federal. É fácil brigar com a taxa de juros, não existe adversário político, é uma briga simbólica com os números. Não é papel do presidente, da autoridade máxima do país, questionar a taxa de juros.

Mas ele insiste, desrespeita a Constituição Federal que na posse jurou defender. A ata do COPOM, publicada pelo Banco Central, é o instrumento que define o rumo da política monetária do país, como a taxa de juros para viger no país, dentro das condicionantes apresentadas pela economia, pelo mercado.

Toda a equipe do governo Lula vem defendendo posição contraria a atuação do Banco Central, embora se veja um antagonismo, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante; Gleisi Hoffman, deputada federal e presidente do PT com posições divergentes as do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e as do Presidente Lula! Uma bem PT, outra mais Centro.

É fácil brigar com a taxa de juros!

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ATENÇÃO: O texto acima é de caráter opinativo, logo, as informações e crenças expressas nele não refletem essencialmente o pensamento do site O PODER e são de inteira responsabilidade de seus autores.

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