País
O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes decidiu, nesta terça-feira, 24, manter a prisão preventiva do ex-deputado Roberto Jefferson. Na decisão, o magistrado argumentou que a situação que motivou a prisão preventiva se mantém, o que o fez negar o pedido de liberdade do ex-parlamentar.
A alegação é de que “em diversas ocasiões, foram trazidas aos autos notícias de diversos descumprimentos das medidas cautelares impostas” a Jefferson.
Moraes também afirma que as condutas do ex-presidente do PTB podem ser configuradas como novos crimes, a exemplo de calúnia, difamação, injuria e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Jefferson também pode responder por incitação à animosidade entre as Forças Armadas e os Poderes constitucionais.
Caso
O ex-deputado foi preso depois de veicular, nas redes sociais, vídeos que contrariam as regras da prisão domiciliar. Durante a ação, Jefferson reagiu com tiros à chegada da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) a sua casa. Na ação, dois agentes ficaram feridos.
No local ainda foram apreendidos mais de sete mil cartuchos de munição, compatíveis com fuzis e pistolas.
*Com informações de Revista Oeste