Manaus | AM
Nos próximos 30 dias, a contar do último dia 12, quando se encerrou o prazo de inscrições dos nomes que pretendem disputar o comando do Tribunal Eleitoral no Amazonas (TRE-AM), o pleno do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) deve decidir, em votação secreta, entre dois nomes: os dos desembargadores Elci Simões e Wellington Araújo.
A eleição suplementar na Corte se dá em virtude do falecimento do então presidente Aristóteles Lima Thury, ocorrido no dia 14 de fevereiro, depois de mais de um mês lutando em um hospital de São Paulo contra o novo coronavírus (Covid-19).
Um terceiro nome, o da desembargadora Joana Meirelles, chegou a figurar na lista de inscritos, mas a própria desembargadora, nesta segunda-feira (15), desistiu da disputa.
A votação, que ainda não tem data definida, deve entrar em pauta só após a conclusão de atualizações e aprimoramentos nas funcionalidades que estão sendo implementadas no sistema que será utilizado na escolha.
Diferente da eleição no TJAM, que segue um rito de votação aberta, a escolha para o mais alto cargo do TRE-AM é secreta, o que pode fazer a diferença e diminuir a pressão em cima dos desembargadores que participarão da escolha.
Dos 26 desembargadores, segundo o regimento, não estão aptos a participar da votação os juízes convocados, aqueles que eventualmente ocupam a cadeira provisoriamente. Atualmente, existem quatro votos nesta situação, os dos juízes Onilza Goerth, Mirza Thelma, Cezar Bandeira e Henrique Veiga. Seguindo este critério, ficam aptos 22 desembargadores.
Nesta sexta-feira (19), encerra também o prazo para inscrição na eleição que escolherá o desembargador a ocupar a vaga de suplente na Corte Eleitoral, vaga deixada pelo desembargador Sabino Marques, que foi aposentado compulsoriamente há duas semanas, após completar 75 anos.