Manaus | AM
O ex-secretário de Estado de Infraestrutura (Seinfra), Oswaldo Said Júnior; o pregoeiro do Centro de Serviços Compartilhados (CSC), Wendell Waughan Monteiro e o Consórcio D&M, composto pelas empresas DR7 Serviços de Obras de Alvenaria Ltda e Pontual Serviços de Locação e Construtora Ltda, estão sendo investigados pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM) em um suposto superfaturamento na execução da obra de recuperação e revitalização da Malha Viária Urbana na Zona Leste de Manaus (Lote 02), no valor de R$ 29.058.455,57.
Oswaldo Said foi secretário de Estado no governo tampão de Amazonino Mendes (Podemos), em 2018. De acordo com a promotora Wandete de Oliveira Netto, da 79ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa e Proteção do Patrimônio Público, foi requisitado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) informações sobre a existência de tomada de contas especial, referente ao pregão presencial e cópia da prestação anual de contas da Secretaria de Estado de Desenvolvimento da Região Metropolitana (SRMM), no exercício de 2018.
A promotora também pediu a cópia dos processos administrativos de medição e liquidação de despesas referentes ao contrato com o consórcio de empresas com a SRMM, além de pedir cópias das notas fiscais da Secretaria de Estado de Fazenda do Amazonas (Sefaz) sobre entrada e saída das empresas DR7 e Pontual.
Vale ressaltar que Oswaldo Said Júnior é marido da sobrinha de Amazonino Mendes, Mônica Mendes, que durante o governo tampão geriu o Fundo de Promoção Social (FPS).