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Somente no governo de Amazonino Mendes, entre 2017-2018 e que tinha como aliado o deputado Dermilson Chagas, foram gastos R$ 13 milhões com aluguel de aeronaves
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Manaus | AM
Na última semana, o governador do Amazonas, Wilson Lima, foi alvo de críticas por manter o mesmo contrato firmado há 18 anos no aluguel de aeronaves. Porém, todos os ex-governadores Amazonino Mendes, Eduardo Braga e Omar Aziz mantiveram o que os deputados de oposição chamam de ‘luxo’ e não teceram críticas aos seus aliados.
De acordo com levantamento feito pelo site O PODER com base nos dados divulgados no Portal da Transparência do Estado, Braga, Mendes e Aziz juntos gastaram, em 18 anos, a quantia de R$ 75.299.455,49 com aluguel de aeronaves e jatinhos para viagens estaduais, interestaduais e até mesmo internacionais.
Com o valor de mais de R$ 75 milhões, o Estado poderia ter investido na construção de três hospitais com capacidade para mais de 300 leitos ou também ter sido gasto em obras de pelo menos três Centros de Educação de Tempo Integral (Cetis) no interior do Amazonas.
O deputado de oposição Dermilson Chagas (Podemos) foi, durante o governo de Amazonino Mendes (2017-2018), de sua base aliada e se manteve em silêncio sobre o mesmo contrato renovado pelo governador Wilson Lima. O que nos leva a crer, que quando favorece aos seus, está tudo bem, mas se é utilizado por seus opositores está errado.
Ainda conforme informações do Portal da Transparência, de outubro de 2017 a dezembro de 2018, Amazonino gastou R$ 13.176.405,18 (+28,46%) com o aluguel de jatinho executivo.
Gestão Amazonino Mendes
Gestão Amazonino Mendes
Gestão Amazonino Mendes
Chagas calou-se durante a gestão anterior, mas com a atual gestão reclama, juntamente com os deputados Wilker Barreto e Delegado Péricles, que Wilson Lima está gastando na locação de aeronave do tipo Jato Executivo, o valor de R$ 9,3 milhões, pelo período de 12 meses.
Gestão Omar Aziz
Gestão Omar Aziz
A equipe de reportagem d’O PODER entrou em contato com a assessoria de imprensa do parlamentar Dermilson Chagas, mas até o fechamento desta edição não obteve resposta sobre o assunto.
Gastos com aluguel
Conforme informações do Diário Oficial do Amazonas (DOA), no período de 2000 a 2018, o gasto com aeronaves tipo CESSNA Caravan Anfíbio chegou ao valor de R$ 62.123.050,31. Na gestão de Amazonino Mendes (1999-2002), foram repassados com o aluguel de aeronaves R$ 4.082.142,81 (-132,5%).
Gestão Eduardo Braga
Gestão Eduardo Braga
No governo Eduardo Braga (2003-2010), o Estado pagou R$ 26.307.147,5 (+64,23%) pelo aluguel de aviões e durante a gestão de Omar Aziz (2010-2014), o Amazonas gastou R$ 31.733.760 (+70%) com aluguel de aeronaves, ou seja, este último gastou quase a metade do valor usado por seus antecessores.
Falta de política pública
Para o economista Erivaldo Lopes, a cultura da gestão pública brasileira nunca bancou a austeridade, ou seja, que pensa em fazer mais pela população e gastar menos os recursos públicos. “Esses valores detonam que faltou nos governos anteriores competência e gestão pública proativa para desenvolver o Estado, ocorreu falta de política pública”, afirma o economista.
Lopes também destaca que esse valor poderia ter sido aproveitado nas áreas de Saúde, Educação, Infraestrutura e dentre outras áreas no Amazonas. “Manaus e o interior do Estado sofrem com problemas sérios. Esses valores poderiam ser investidos na periferia, principalmente, na questão do tratamento de esgoto, saneamento básico, além de levar uma água de boa qualidade para a população carente. Quando você vê recursos absurdos como esses usados apenas para deslocamento de governadores, sendo que esses gestores poderiam usar só aviões comerciais isso, só nos remete a pensar que os governos não fizeram um planejamento correto dos seus gastos”, explicou.
Máquina pública
A professora e vice-presidente do Conselho Federal de Economia (Cofecon), economista Denise Kassama, relata que não se lembra de nenhum governador do Estado que usou 100% de aviação comercial. Segundo ela, devido a questão de logística e locomoção interna no Estado do Amazonas, o uso de aeronaves é necessário, no entanto, isso é característica mal uso da máquina pública.
“Geralmente essas viagens são acompanhadas de amigos, parentes ou até o staff do governo, que quer só acompanhar o governador e está aliada ao próprio custo dos jatinhos, e também das diárias. É um triste histórico para o Amazonas e com certeza fez falta para algum projeto. Temos uma parcela da população na pobreza extrema e a própria dificuldade do caboclo, ribeirinho. Então são recursos que poderiam ter sido aplicados em prol do Estado e foram parcialmente mal utilizados”, disse Kassama.
A secretária de Saúde de Manaus, Shádia Fraxe, proibiu servidores da Semsa de opinar sobre a pasta e as UBSs nas redes sociais, sob risco de demissão. A Portaria 253 também veta filmagens e fotos nas unidades. O vereador Rodrigo Guedes (PP) criticou a medida, chamando-a de “ditadura”. Além disso, servidores não podem postar imagens com uniforme da Semsa. A secretaria ainda não comentou as restrições.
A Prefeitura de Manaus prevê gastar R$ 9,9 milhões em contratos da Manauscult para organização de eventos. Os termos, divulgados no DOM em 13 de março, têm validade de seis meses, mas não detalham os eventos contemplados. O maior contrato, de R$ 6,2 milhões, foi firmado com a UP Fest. Outra empresa contratada tem capital social de R$ 680 mil. O alto valor e a falta de transparência geram questionamentos.
A Prefeitura de Lábrea contratou a empresa Izac Arruda Feitosa Junior por R$ 4,1 milhões para fornecer merenda escolar. O contrato foi firmado após o Pregão Eletrônico nº 010/2025 e homologado pelo prefeito Gerlando Lopes (PL). A empresa, sediada em Lábrea, possui capital social de R$ 500 mil. A gestão municipal ainda não detalhou os produtos adquiridos nem a distribuição nas escolas.
O TRE-AM cassou o mandato do prefeito de Envira, Ivon Rates (PSD), e determinou novas eleições. O julgamento terminou empatado em 3 a 3, sendo decidido pelo voto da presidente da corte, Carla Reis. A ação foi movida pela coligação “A História Continua”, que alegou improbidade administrativa devido à rejeição das contas de Rates pelo TCU. Com a decisão, o tribunal deve organizar o novo pleito conforme as regras do TSE.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
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