De acordo com matéria publicada pela CNN, Marcellus Campelo jogou toda a culpa na empresa White Martins, principal fornecedora de oxigênio no Estado, e isentou o ex-ministro Pazuello
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Manaus | AM
A CNN publicou matéria, nesta terça-feira (20), afirmando que em depoimento à Polícia Federal (PF), no dia 10 de fevereiro, o secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campelo, isentou o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, de qualquer responsabilidade pela crise de oxigênio no Estado.
Ainda conforme a publicação, o depoimento possi dez páginas que integra o inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o episódio. Na oportunidade, Campelo jogou toda a culpa na empresa White Martins, principal fornecedora de oxigênio no Estado.
Segundo o secretário, representantes da empresa chegaram a solicitar “que o depoente não abrisse mais leitos sem que houvesse um retorno da empresa” após ele informar que abriria mais 150 leitos de UTIs e 50 leitos clínicos.
No dia 7 de janeiro, Campelo diz que recebeu representantes da empresa, “os quais relataram o aumento atípico do consumo de oxigênio e disseram que estavam trabalhando para suprir a demanda de oxigênio”.
Mais tarde, disseram que “devido ao aumento do consumo de oxigênio dos últimos dias, o planejamento inicialmente estabelecido não seria capaz de suprir a tempo a demanda existente até a chegada da balsa no dia 9 às 18h”.
“Que não obstante a informação inicialmente passada pela White Martins quanto a existência de 1.500 cilindros disponíveis quando a operacionalização do transporte no dia 8, a empresa informou que somente teriam disponíveis para o transporte imediato cerca de 300 cilindros de oxigênio”.
A White Martins afirmou que não tem como se manifestar sobre o assunto, porque não teve acesso ao depoimento do secretário de Saúde do Amazonas e o tema está sob investigação.
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Em dois anos, a avaliação positiva do trabalho do presidente Lula caiu de 43% para 27%, segundo levantamento do PoderData. A pesquisa também revelou que 33% consideram seu desempenho ruim ou péssimo, enquanto 35% o avaliam como regular. Outros 4% não souberam responder.
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