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Apenas três de 11 parlamentares do AM assinam CPMI do 8 de janeiro

Somente o senador Plínio Valério (no centro), e os deputados federais Fausto Santos Jr. (à esq.) e Capitão Alberto Neto (à dir.) assinaram o documento

Por: Redação
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MANAUS | AM

O pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar os ataques golpistas contra as sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro, em Brasília, conta apenas com o apoio de três de 11 parlamentares da bancada amazonense no Congresso Nacional. Até esta segunda-feira (27), somente o senador Plínio Valério (PSDB), e os deputados federais Capitão Alberto Neto (PL) e Fausto Santos Jr. (União Brasil), constam na lista de políticos assinaram o documento.

O texto, de autoria do deputado federal André Fernandes (PL-CE), foi apresentado em 7 de fevereiro na Câmara dos Deputados e logo recebeu o apoio de parlamentares da Casa. A instalação da medida é vista como a primeira grande derrota do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que é contra a comissão, já que um dos objetivos dela é investigar a responsabilidade e omissão do Executivo quanto aos atos antidemocráticos.

Para o senador da República Plínio Valério, a instalação de uma CPMI tem importância para esclarecer todas as dúvidas, não somente da ala política, mas de toda a população sobre os ataques. “O País todo tem muita dúvida sobre o que aconteceu no dia 8 de janeiro e é preciso abrir essa caixa preta, principalmente, depois que o governo resolveu decretar sigilo nas imagens”, destacou ao site O PODER.

“Há muita suspeita e muitos comentários e, então, nada melhor do que uma CPMI para esclarecer tudo isso. E uma CPMI, que pega deputados e senadores, é melhor ainda e eu acho muito válido. Assinei por isso, porque nós temos que ser transparentes. A população já tem tantas queixas e tantos problemas, e agora tem mais um, e a CPMI espero que clareie isso”, reforçou o senador.

Já o deputado federal Capitão Alberto Neto afirmou que assinou o documento para entender o porquê do governo federal não ter tomado providências para evitar os ataques em Brasília.

“Assinei a criação da CPMI do dia 8 de janeiro para entender o porquê do governo federal não ter tomado uma providência como: acionar a Força Nacional, criar um gabinete de crise e buscar saídas para evitar o que aconteceu, mesmo tendo informações sobre os possíveis atos”, escreveu Alberto Neto, em uma publicação no Twitter.

Assinaturas

Até o momento, são 184 assinaturas na Câmara e mais de 30 no Senado recolhidas para instalação da comissão. O regimento do Congresso prevê que, quando uma CPMI é requerida por 1/3 das Casas, tem instauração automática. Pelo Amazonas, o documento não foi assinado pelos senadores Eduardo Braga (MDB) e Omar Aziz (PSD), e os deputados Adail Filho (Republicanos), Amom Mandel (Cidadania), Átila Lins (PSD), Sidney Leite (PSD), Silas Câmara (Republicanos) e Saullo Vianna (União Brasil).

Desses, apenas o deputado Amom Mandel se posicionou e disse que considera a CPMI com “mero palanque político”. “Vejo a CPMI como mero palanque político, uma vez que procedimentos para a investigação já foram feitos pela Polícia Federal e não foi apresentado nenhum indício de comprometimento da capacidade investigativa dos policiais federais nesse caso”, comentou.

 

Investigação 8 de Janeiro CPMI inquérito

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Notas do Poder

26/07
13:13

CONVENÇÃO DO AVANTE

O prefeito de Manaus e pré-candidato à reeleição, David Almeida (Avante), confirmou que a convenção do seu partido será no próximo dia 3 de agosto, às 19 horas, no Espaço Via Torres. Os partidos Avante, PSD, MDB, DC e AGIR estão articulados para apoiar sua reeleição, com outros partidos em tratativas. O anúncio do vice-prefeito ocorrerá próximo à convenção, com possíveis candidatos sendo Renato Júnior, Capitão William Dias e Shádia Fraxe. Almeida busca um vice com um perfil semelhante ao de seu atual vice, Marcos Rotta, elogiando sua lealdade e contribuição.

26/07
13:12

PREFEITO MULTADO

O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) multou o prefeito de Barreirinha, Glênio Seixas (MDB), em R$ 13.600 devido à contratação irregular do cantor Raí Saia Rodada para a décima quinta Exposição e Feira Agropecuária de Barreirinha. A denúncia do Ministério Público de Contas (MPC) apontou a falta de licitação na contratação, violando princípios de transparência e competitividade. O TCE-AM também identificou falhas no cumprimento da Lei de Acesso à Informação pelo prefeito. Seixas tem 30 dias para pagar a multa, sob pena de inscrição em dívida ativa e possível cobrança judicial.

26/07
13:12

TSE REAGE A MADURO

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu não enviar representantes para acompanhar as eleições presidenciais na Venezuela, programadas para domingo (28). A decisão foi tomada após Nicolás Maduro, candidato à reeleição e ditador da Venezuela, afirmar que as eleições no Brasil não são auditadas. O TSE reforçou a segurança e a auditabilidade das urnas eletrônicas brasileiras e classificou as declarações de Maduro como falsas. Inicialmente, o TSE havia designado dois especialistas para a missão, mas cancelou após as declarações desrespeitosas. Maduro enfrenta acusações de repressão e restrição de liberdade no período eleitoral.

26/07
13:09

VICE DE AMOM

No processo de escolha do vice-prefeito na chapa PSD-Cidadania de Amom Mandel, o nome de Virgílio Melo, secretário-geral do PSDB-AM, “corre por fora” como uma possível surpresa. Embora não seja o favorito, Virgílio tem uma sólida experiência em gestão e é confiável para o senador Plínio Valério. Outros candidatos considerados são a juíza aposentada Maria Eunice Torres do Nascimento, o ex-deputado Humberto Michiles e o ex-deputado Ricardo Nicolau, com este último enfrentando resistência familiar para retornar à política. A decisão será anunciada na convenção partidária marcada para o próximo dia 30, no Clube do Trabalhador do SESI em Manaus.

26/07
13:07

HANG CONDENADO

Luciano Hang, proprietário da Havan, foi condenado a 1 ano e 4 meses de regime semiaberto, 4 meses de serviço comunitário e multa de 35 salários-mínimos pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. A condenação é por “difamação” e “injúria” contra o arquiteto Humbert Hickel, após Hang chamá-lo de “esquerdopata” e sugerir que ele “vá a Cuba”. Hickel havia liderado uma campanha contra uma estátua da Liberdade em frente à loja Havan em Canela (RS). Hang defende sua liberdade de expressão e critica Hickel, alegando que ele está distorcendo os fatos para ganhar fama.

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