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Haddad disse que medidas contrariaram o bom senso e a recomendação de técnicos da Economia
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Fernando Haddad , que toma posse na manhã desta segunda-feira (2) como ministro da Fazenda, fez críticas duras a seu antecessor, Paulo Guedes, assim como a Jair Bolsonaro e seu vice-presidente, Hamilton Mourão. Em seu discurso no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), ele disse que a pasta não deve temer a política e o diálogo e que não haverá bala de prata em sua gestão.
Haddad, no entanto, abriu sua fala dizendo que as medidas de adotadas pelo seu antecessor antes da eleição do ano passado “não apenas contrariaram o bom senso e a recomendação de técnicos da Economia – foram deliberadamente irresponsáveis”. Ele não citou nomes de quais seriam essas propostas mas prometeu que, caso ainda seja o ministro em 2026, iria fazer uma transição “muito diferente daquela que foi feita.”
Ele também criticou os decretos que tiraram mais de R$ 5 bilhões em arrecadação tributária a dois dias do final de mandato. “Esses são os patriotas que deixam o poder”, ironizou – e o decreto deve ser derrubado pelo novo governo.
O economista ainda disse que se compromete a enviar, no primeiro semestre, uma nova âncora fiscal em substituição ao teto de gastos. A proposta, no entanto, foi autorizada pela PEC da Gastança, aprovada pouco antes do natal.
Ainda durante a cerimônia, Haddad deve apresentar os nomes de sua equipe econômica – que misturará nomes como o banqueiro Gabriel Galipolo (secretário-executivo) e egressos de sua experiência como prefeito de São Paulo.
*Com informações do Antagonista
Foto: Divulgação
Janaína Jamilla anunciou sua saída do Fundo Manaus Solidária após dois meses no cargo. Em postagem nas redes sociais, afirmou que deixará a função para se dedicar aos negócios e à família. Nomeada em janeiro, sua escolha foi questionada por falta de formação técnica na área. Ex-candidata pelo Avante, ocupava um cargo equivalente a subsecretária, com salário de R$ 22 mil. Em sua despedida, destacou projetos que coordenou, mas não mencionou o prefeito David Almeida ou a primeira-dama.
O governo Lula (PT) enfrenta uma denúncia no TCU sobre o aumento nos gastos com publicidade, que devem atingir R$ 3,5 bilhões em 2025. A ação, apresentada pelo deputado Sanderson (PL-RS), pede a suspensão das licitações até análise do tribunal. O valor representa um aumento de 40% em relação ao governo Bolsonaro. A Secom terá R$ 562,5 milhões, enquanto outros 20 órgãos somam R$ 3 bilhões. O caso ganhou repercussão após reportagem da Folha de S.Paulo.
O presidente da ALEAM, Roberto Cidade (UB), anunciou nesta quarta-feira (12) que a realização de concurso público é prioridade. Um grupo de trabalho já foi formado para definir o cronograma, desde o certame até a convocação dos aprovados. Cidade garantiu transparência e foco em cargos estratégicos para aprimorar o funcionamento legislativo. Ele também destacou seu histórico de valorização dos servidores, mencionando ser o único presidente da Casa nos últimos dez anos a conceder reajustes com ganho real.
Nesta quarta-feira (12), a Câmara Municipal de Manaus rejeitou um requerimento do vereador Rodrigo Guedes (Progressistas) que solicitava informações e investigação sobre a viagem do prefeito David Almeida e sua esposa ao Caribe. O pedido foi derrubado por 24 votos contrários, 11 favoráveis, 5 ausências e 1 abstenção. Fornecedores da Prefeitura também acompanharam o prefeito durante o Carnaval na ilha caribenha de Saint Barthélemy, levantando questionamentos sobre transparência.
O vereador Rodrigo Guedes (PP) propôs a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os empréstimos de cerca de R$ 2 bilhões contraídos pela Prefeitura de Manaus, alegando falta de transparência na aplicação dos recursos. Ele aguarda um novo pedido de empréstimo de R$ 2 a R$ 2,5 bilhões e questiona se os valores foram investidos em infraestrutura, dada a persistência de alagamentos na cidade. Guedes também criticou a recente viagem do prefeito David Almeida ao Caribe com fornecedores da prefeitura, afirmando que isso gerou indignação na população e que sua solicitação de explicações pode não ser votada devido a estratégias da base governista.
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