Após pressão, o senador Eduardo Braga resolveu se manifestar sobre o fato, alegando que sua atitude truculenta contra a ministra chefe da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, foi em defesa dos “interesses do Amazonas e dos amazonenses”
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Manaus | AM
Após repercussão nacional do episódio envolvendo o senador Eduardo Braga (MDB) e a ministra chefe da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, o parlamentar decidiu se pronunciar nesta terça-feira (14), por meio de sua conta no Twitter. Sem pedir desculpas, Braga descreveu os gritos e palavrões desferidos contra a ministra como “mal entendido”, e alegou que sua atitude truculenta era em defesa dos “interesses do Amazonas e dos amazonenses”.
“É lamentável a exploração que tem sido feita de uma conversa política que tive na última quinta-feira com a ministra Flávia Arruda, da Secretaria de Governo”, escreveu Braga. “Uma conversa dura, é verdade, mas uma conversa republicana, em que defendi com firmeza os interesses do Amazonas e dos amazonenses, como é minha obrigação como representante do Estado”, continuou.
https://twitter.com/EduardoBraga_AM/status/1470896303433564164
De acordo com o jornalista Lauro Jardim, d’O Globo’, na última quinta-feira (9), teria perdido a compostura com Flávia Arruda, “por causa de emendas parlamentares que, segundo ele, o Palácio do Planalto lhe prometera liberar” e não o fez. Ainda conforme Jardim, a ministra foi “atacada com berros e palavrões pelo senador Eduardo Braga que, possesso, gritou e ofendeu por causa de emendas parlamentares”.
Ainda conforme o senador, não houve da parte dele, “nem poderia haver, qualquer grosseria para com a ministra, pela qual sempre tive o maior respeito”. “Vale reforçar, inclusive, a importância de uma relação equilibrada, democrática e transparente entre Executivo e Legislativo. Lamento se houve algum mal entendido por parte da ministra Flávia Arruda, ou se houve algum excesso de minha parte. Nesse caso, gostaria de deixar claro que, em momento algum, tive a intenção de ofendê-la”, finalizou.
Repúdio
Nesta segunda-feira (13), a Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados emitiu nota de repúdio contra as declarações desrespeitosas do parlamentar que, aos gritos e palavrões de cunho machista, agrediu a ministra. De acordo com a secretaria, “o caso (…) demonstra que, infelizmente, mulheres de todas as classes e condições sociais estão sujeitas à violência de gênero, seja doméstica, física, psicológica ou política”. Além disso, na nota, as deputadas manifestam apoio à ministra.
“A Bancada Feminina da Câmara dos Deputados, juntamente com todas as mulheres que ocupam cargos de relevante serviço público, continuará sua interlocução com todas as esferas do Poder, seja no âmbito Legislativo, Executivo ou Judiciário, se manifestando contra quaisquer posturas desqualificadas, com diálogo, serenidade e a transparência necessárias, mas sem se deixar amedrontar por palavras de linguajar vulgar e machista contra as mulheres”, discorreu.
Solidariedade
O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), se manifestou neste domingo (12), por meio de suas redes sociais, sobre o comportamento do senador Eduardo Braga. “Minha solidariedade à ministra-chefe da Secretaria de Governo do Brasil, @FlaviaArrudaDF, que foi agredida por um senador conhecido por sua arrogância e brutalidade. Como lhe disse pelo telefone, o povo do AM repudia esse tipo de comportamento. Aqui, esse tempo acabou!”, escreveu Lima.
Em artigo batizado de ‘Senador que gritou com a ministra Flávia ficou pianinho diante de Ciro Nogueira e Rogério Marinho’, o jornalista Lauro Jardim conta que Braga teria perdido a compostura com a ministra chefe da Secretaria de Governo, mas que ficou ‘pianinho’ com os ministros Ciro Nogueira e Rogério Marinho.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) manteve a decisão que obriga o ex-prefeito de Autazes, Andreson Cavalcante, a entregar documentos sobre a transição de governo após denúncia de irregularidades apresentada por Willian Menezes. A decisão, conduzida pelo conselheiro Júlio Assis Pinheiro, prevê penalidades em caso de descumprimento.
A Manauscult renovou um contrato de R$ 2,6 milhões para a locação de um container por seis meses, com validade até junho de 2025. O contrato, firmado pelo secretário Jender Lobato, atende às demandas de eventos coordenados pela fundação, embora o uso exato do item não tenha sido detalhado.
O prefeito de Presidente Figueiredo, Antonio Fernando Fontes Vieira (PL), anunciou nesta segunda-feira (13) o início do processo de reestruturação do município, diante dos problemas deixados pela gestão anterior da ex-prefeita Patrícia Lopes (União).
Multado em R$ 5 mil pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), o ex-candidato a prefeito de Coari, Raione Cabral (Mobiliza), foi penalizado por veicular propaganda eleitoral antecipada. Movida pelo pela coligação “Coari Rumo ao Futuro”, a ação do então candidato Adail Pinheiro (Republicanos), foi publicada no Diário de Justiça Eleitoral.
O desembargador Jomar Ricardo Saunders Fernandes tomou posse como presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), ao lado de Airton Luís Corrêa Gentil, como vice-presidente, para o biênio 2025/2026, durante cerimônia realizada nesta quinta-feira (9) no Teatro Amazonas.
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