O general Guilherme Theophilo, CEO do Instituto Combustível Legal participou, no domingo (7), do episódio de estreia da terceria temporada do programa ‘Conversa Política’, apresentado pelo jornalista Álvaro Corado
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Manaus | AM
Conhecido por ter conduzido durante 2 anos o Comando Militar da Amazônia (CMA) e por ter feito parte do Governo Bolsonaro, ao lado do ex-ministro da Justiça e agora pré-candidato à presidência da República, Sergio Moro, o general Guilherme Theophilo foi o primeiro entrevistado da terceira temporada do programa ‘Conversa Política’, apresentado pelo jornalista Álvaro Corado, que foi ao ar no domingo (7), e pode ser conferido clicando aqui.
À frente do Instituto Combustível Legal (ICL), o general destacou a importância da entidade para a sociedade, quais seus anseios enquanto CEO, e falou sobre ações de combate às irregularidades que assolam o setor, como fraudes tributária.
Segundo ele, o ICL foi criado para combater sonegação, inadimplência, adulteração de combustíveis, bomba fraudada, roubo de cargas, dutos, entre outros. O general explicou que o instituto também vem atuando contra facções criminosas que estão migrando para o ramo de vendas de combustíveis, uma vez que encontram facilidade, tendo em vista que a pena por sonegação de impostos, é menor do que a pena por tráfico de drogas e armamento.
De acordo com CEO, diversas empresas que atuam no setor, são criadas com o objetivo estratégico de sonegar impostos. “Nós temos várias empresas que já estão crescendo tanto no mercado de distribuição, que hoje elas chegam a quinta posição entre as maiores distribuidoras de combustíveis”, comentou ele.
‘Devedor contumaz’
O instituto denominou esses ’empresários’ como devedores contumazes, aqueles que fazem do não pagamento de tributos uma estratégia de negócio. E essas sonegações e fraudes nas bombas, geram prejuízos financeiros estratosféricos para o País. Para combater esses atos criminosos, por assim dizer, o ICL vem realizando diversas ações e campanhas.
“São pessoas que têm uma dívida estratosférica. Ano passado, segundo a Fundação Getúlio Vargas, chegou a R$14 bilhões só a parte de sonegação. Na parte operacional (fraude na bomba e bico), essa dívida chegou a R $15 bilhões, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo. Esses ’empresários’ financiam obras gigantescas com intuito de serem bons moços, mas na verdade, eles fazem isso porque eles sonegam a parte do Estado, União”, detalhou Theophilo.
De acordo com o CEO, Projetos de Lei (PLs) tanto do Senado quanto do Congresso Nacional, podem ajudar a enquadrar melhor ou evitar o ‘devedor contumaz’.
Amazonas
O instituto é patrocinado por cinco grandes distribuidoras, dentre elas a Petrobras e a Braskem. Juntas, elas buscam do ICL uma legalidade, um equilíbrio na concorrência que seja leal. Conforme o general, Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná são os estados que apresentam problemas nessa competitividade.
“São Paulo e Paraná é onde entra a maioria do combustível importado. Para o Amazonas, nós temos um grande problema. Porque nós temos aqui uma distribuidora que se vale dos benefícios da zona fiscal, através de uma liminar de 2017, se baseando no Decreto de Lei n. 67, que é o que criou a Zona Franca. E neste decreto, ele exclui combustíveis das benesses”, revelou, deixando claro que é a favor da Zona Franca de Manaus (ZFM).
Para Theophilo, o fato dessa distribuidora local se beneficiar com essa isenção fiscal, concedida através da liminar de um juiz do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), torna a concorrência desleal, uma vez que outros distribuidores, estão na região, do mesmo jeito, pagando impostos muitos mais caros, e não podem competir, porque o preço final da bomba tem que ser o mesmo.
“Se ele está vendendo mais barato nessa área aí que a margem de lucro dos revendedores, ele está fazendo alguma coisa ilegal. Ou ele adulterou combustível ou a bomba está com a volumetria adulterada, cada dois litros que ele ganha ali, ele já ganha um ‘dinheirão’. Tem quer ser parelho, 1% de diferença entre um posto e outro ainda é aceito”, alertou o CEO.
Política
Além de general da reserva do Exército Brasilerio (EB), Guilherme Theophilo atuou durante 2 anos à frente do Comando Militar da Amazônia (CMA), ganhou experiência em defesa territorial e monitoramento de fronteiras. No campo político, foi candidato pelo PSDB ao Governo do Ceará, filiando-se mais tarde ao Podemos.
O general assumiu o comando do ICL em abril deste ano, após uma passagem pelo cargo de secretário nacional de Segurança Pública, entre 2019 e 2020. Sua experiência profissional o levou até o atual cargo que exerce atualmente.
Sergio Moro
Questionado sobre sua relação com ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, Theophilo disse que o convite para trabalho o agora pré-candidato à Presidência da República, partiu do atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e ao longo de 1 ano e quatro meses acabaram se tornando amigos.
Para o general, Moro se sentiu desprestigiado, chateado e por isso pediu para sair do cargo de ministro. Após a saída , todos os outros secretários, assim como o general, pediram para sair.
“Nesse momento vejo uma polarização muito grande. E isso não é bom pra ninguém, devemos ter equilíbrio. Eu sou de centro-direita. Se não aparecer a terceira via, vamos sofrer. O ministro Sergio Moro, é uma terceira via”, finalizou ele, dizendo que está torcendo pela candidatura do amigo.
Nesta quarta-feira (10), às 9h (horário de Brasília), Moro se filiará ao Podemos. No anúncio, feito por meio de suas redes sociais na última semana, ele afirma que “juntos podemos construir um Brasil justo para todos”. O evento ocorrerá no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, na capital do Distrito Federal.
O governador do Amazonas, Wilson Lima, reiterou seu compromisso com os vereadores da Câmara Municipal de Manaus durante um jantar de confraternização realizado na quarta-feira, 18 de dezembro. No encontro, Lima enfatizou a continuidade dos esforços para melhorar a qualidade de vida da população da capital em 2025, destacando a importância da parceria com os parlamentares municipais.
O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) abriu um inquérito civil para apurar possíveis práticas de nepotismo e improbidade administrativa na Prefeitura de Rio Preto da Eva. A investigação concentra-se na nomeação de Iuri Freitas de Souza, ligado ao prefeito Anderson Sousa (União Brasil), sob suspeita de violar a legislação que proíbe o nepotismo em cargos públicos.
Em dois anos, a avaliação positiva do trabalho do presidente Lula caiu de 43% para 27%, segundo levantamento do PoderData. A pesquisa também revelou que 33% consideram seu desempenho ruim ou péssimo, enquanto 35% o avaliam como regular. Outros 4% não souberam responder.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) suspendeu o Concurso Público nº 01/2024 da Prefeitura de Barcelos após denúncia de irregularidades. Apesar da suspensão por medida liminar, o prefeito Edson Mendes (MDB) deu continuidade ao concurso, descumprindo a determinação judicial.
Nesta terça-feira, 17 de dezembro, a prefeita eleita de Maués, Macelly Veras, foi diplomada e está apta a assumir o cargo a partir de 1º de janeiro de 2025. Com mais de 16 mil votos, ela faz história como a primeira mulher eleita para comandar a “Terra do Guaraná”. Macelly reforçou a parceria entre o Executivo e o Legislativo e enfatizou o papel central da população em seu mandato. Junto com seu vice, Paulo PP, Macelly prometeu iniciar uma nova história para Maués, com dedicação e compromisso nos próximos quatro anos.
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