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O senador Plínio Valério (PSDB-AM) classificou a negociação como “estranhíssima” e indicou que o tema será prioritário em sua agenda de atuação parlamentar
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O Senador Plínio Valério (PSDB-AM) está mobilizando esforços para anular um protocolo controverso firmado entre o Ministério dos Povos Indígenas e a multinacional Ambipar. O acordo, que foi estabelecido sem processo licitatório e sem consulta prévia, concederia à empresa a gestão de políticas econômicas, sociais e de governança em territórios indígenas brasileiros, que representam 14% do território nacional.
Em manifestação na rede social X, o senador classificou a negociação como “estranhíssima” e indicou que o tema será prioritário em sua agenda de atuação parlamentar. A ausência de transparência e de processos legais usuais na administração pública levantou questionamentos sobre a legitimidade e os possíveis impactos desta parceria.
“Essa negociação estranhíssima do Ministério dos Povos Indígenas entregando para a gigante multinacional Ambipar a gestão de políticas econômicas, sociais e de governança em todos os territórios indígenas, 14% do território nacional, será um dos assuntos mais importantes para derrubarmos” disse Plínio na rede social X (antigo Twitter).
Polêmica
O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) firmou um protocolo de intenções com a multinacional Ambipar, durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, abrangendo cerca de 1,4 milhão de quilômetros quadrados de terras indígenas, ou 14% do território nacional. O acordo, anunciado pela Ambipar, propõe ações para desenvolvimento sustentável e prevenção de emergências climáticas, mas não foi submetido a consulta pública ou licitação. O MPI publicou nota classificando como “fake news” as críticas sobre a parceria, afirmando que o protocolo não envolve transferência de verba ou responsabilidades do Poder Público. A Ambipar, que atua no setor ESG, enfrenta questionamentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) devido às bruscas oscilações no valor de suas ações.
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O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
A Câmara Municipal de Manaus (CMM) decidiu anular os três editais do concurso público realizado em setembro de 2024, após recomendação do Ministério Público do Amazonas (MPAM). A decisão foi tomada com o apoio de 23 dos 24 vereadores e da Procuradoria-Geral da Casa, devido a falhas que comprometeram a transparência do certame.
Após 14 anos, a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) voltará a realizar um concurso público. O presidente da Casa, deputado Roberto Cidade (União Brasil), anunciou nesta quarta-feira (13) que o certame oferecerá 100 vagas, sendo 60 para nível superior e 40 para nível médio, além de um cadastro reserva com 200 vagas.
Uma nova pesquisa da Ipsos-Ipec, divulgada nesta quinta-feira (13), indica um crescimento na insatisfação com o governo do presidente Lula (PT). O levantamento mostra que 41% dos brasileiros classificam a gestão como “ruim” ou “péssima”, um aumento de sete pontos percentuais em relação a dezembro de 2024, quando o índice era de 34%.
Janaína Jamilla anunciou sua saída do Fundo Manaus Solidária após dois meses no cargo. Em postagem nas redes sociais, afirmou que deixará a função para se dedicar aos negócios e à família. Nomeada em janeiro, sua escolha foi questionada por falta de formação técnica na área. Ex-candidata pelo Avante, ocupava um cargo equivalente a subsecretária, com salário de R$ 22 mil. Em sua despedida, destacou projetos que coordenou, mas não mencionou o prefeito David Almeida ou a primeira-dama.
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