Chicão cita obras paradas e saldo insuficiente para terminá-las. Gestor identificou débito milionário correspondente a 40% do orçamento
Venha fazer parte do nosso grupo do Whatsapp e receba em primeira mão as notícias do momento!
Recém-empossado prefeito de São Luiz do Anauá, Elias Beschorner da Silva (Progressistas), decretou estado de calamidade pública financeira na cidade do Sul de Roraima após identificar dívida inicial de R$ 37,6 milhões e concluir que não há dinheiro suficiente para cumprir as obrigações da sucateada máquina pública. Com isso, ele deve procurar ajuda do Governo e da Assembleia Legislativa do Estado (ALE-RR).
Recém-empossado prefeito de São Luiz do Anauá, Elias Beschorner da Silva (Progressistas), decretou estado de calamidade pública financeira na cidade do Sul de Roraima após identificar dívida inicial de R$ 37,6 milhões e concluir que não há dinheiro suficiente para cumprir as obrigações da sucateada máquina pública. Com isso, ele deve procurar ajuda do Governo e da Assembleia Legislativa do Estado (ALE-RR).
O montante apurado representa 40% do orçamento municipal e 21% do Produto Interno Bruto (PIB) da cidade, que atualmente tem uma população estimada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 7.777 habitantes. A dívida seria o equivalente a R$ 4.837,22 por morador.
O prefeito indicou risco de interrupção total da prestação de serviços públicos, o que pode prejudicar a população local, e revelou a identificação de ao menos oito dívidas, sem incluir os precatórios judiciais:
Chicão disse se entristecer com a situação que encontrou nos cofres do Município, enquanto o noticiário nacional destacou que São Luiz foi a cidade que mais recebeu “emendas pix” no Brasil: R$ 100 milhões. “É inexplicável. As pessoas podem até achar engraçado, mas não é”, declarou ele, que no decreto, cita a existência de inúmeras obras paralisadas, oriundas dessas emendas, e saldo insuficiente para finalizá-las.
O prefeito, que foi secretário municipal de Saúde na gestão do ex-prefeito James Batista (2017-2024) e recebeu apoio dele para sua eleição, também se disse decepcionado com a situação. “Infelizmente, vou ter que assinar esse decreto de calamidade financeira”, declarou, prometendo honrar os pagamentos atrasados, incluindo de servidores.
No decreto, Chicão citou que a equipe de transição não conseguiu acessar qualquer documento, processo ou conta para um levantamento prévio da situação do Município. “A equipe só teve acesso, após o ato solene de posse do atual gestor, ou seja, a partir do dia 2 de janeiro de 2025”, destacou.
“Os secretários municipais não dispuseram de transição, assim se mostra imprescindível a concessão de prazo razoável para que os mesmos possam verificar a licitude, a regularidade e o adequado cumprimento dos contratos firmados pelo Município, bem como a possibilidade de liquidação e pagamentos pelos respectivos serviços e bens”, completou, no decreto.
O decreto prevê, por exemplo, a criação de um comitê gestor responsável por avaliar, em até 180 dias, a possibilidade da calamidade continuar ou não. A medida suspende ainda o pagamento de horas extras aos servidores públicos municipais e a participação de funcionários em eventos, exceto em casos de serviços essenciais ou excepcionais.
Leia mais: Denúncia pede que Ministério Público de Roraima apure aumento do salário de vereadores
Janaína Jamilla anunciou sua saída do Fundo Manaus Solidária após dois meses no cargo. Em postagem nas redes sociais, afirmou que deixará a função para se dedicar aos negócios e à família. Nomeada em janeiro, sua escolha foi questionada por falta de formação técnica na área. Ex-candidata pelo Avante, ocupava um cargo equivalente a subsecretária, com salário de R$ 22 mil. Em sua despedida, destacou projetos que coordenou, mas não mencionou o prefeito David Almeida ou a primeira-dama.
O governo Lula (PT) enfrenta uma denúncia no TCU sobre o aumento nos gastos com publicidade, que devem atingir R$ 3,5 bilhões em 2025. A ação, apresentada pelo deputado Sanderson (PL-RS), pede a suspensão das licitações até análise do tribunal. O valor representa um aumento de 40% em relação ao governo Bolsonaro. A Secom terá R$ 562,5 milhões, enquanto outros 20 órgãos somam R$ 3 bilhões. O caso ganhou repercussão após reportagem da Folha de S.Paulo.
O presidente da ALEAM, Roberto Cidade (UB), anunciou nesta quarta-feira (12) que a realização de concurso público é prioridade. Um grupo de trabalho já foi formado para definir o cronograma, desde o certame até a convocação dos aprovados. Cidade garantiu transparência e foco em cargos estratégicos para aprimorar o funcionamento legislativo. Ele também destacou seu histórico de valorização dos servidores, mencionando ser o único presidente da Casa nos últimos dez anos a conceder reajustes com ganho real.
Nesta quarta-feira (12), a Câmara Municipal de Manaus rejeitou um requerimento do vereador Rodrigo Guedes (Progressistas) que solicitava informações e investigação sobre a viagem do prefeito David Almeida e sua esposa ao Caribe. O pedido foi derrubado por 24 votos contrários, 11 favoráveis, 5 ausências e 1 abstenção. Fornecedores da Prefeitura também acompanharam o prefeito durante o Carnaval na ilha caribenha de Saint Barthélemy, levantando questionamentos sobre transparência.
O vereador Rodrigo Guedes (PP) propôs a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os empréstimos de cerca de R$ 2 bilhões contraídos pela Prefeitura de Manaus, alegando falta de transparência na aplicação dos recursos. Ele aguarda um novo pedido de empréstimo de R$ 2 a R$ 2,5 bilhões e questiona se os valores foram investidos em infraestrutura, dada a persistência de alagamentos na cidade. Guedes também criticou a recente viagem do prefeito David Almeida ao Caribe com fornecedores da prefeitura, afirmando que isso gerou indignação na população e que sua solicitação de explicações pode não ser votada devido a estratégias da base governista.
Deixe um comentário