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Executivo - 22 de janeiro de 2025
Foto: Reprodução/Internet

Prefeito de cidade campeã das ’emendas pix’ decreta emergência por falta de dinheiro em Roraima

Chicão cita obras paradas e saldo insuficiente para terminá-las. Gestor identificou débito milionário correspondente a 40% do orçamento

Por: Redação
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Recém-empossado prefeito de São Luiz do Anauá, Elias Beschorner da Silva (Progressistas), decretou estado de calamidade pública financeira na cidade do Sul de Roraima após identificar dívida inicial de R$ 37,6 milhões e concluir que não há dinheiro suficiente para cumprir as obrigações da sucateada máquina pública. Com isso, ele deve procurar ajuda do Governo e da Assembleia Legislativa do Estado (ALE-RR).

Recém-empossado prefeito de São Luiz do Anauá, Elias Beschorner da Silva (Progressistas), decretou estado de calamidade pública financeira na cidade do Sul de Roraima após identificar dívida inicial de R$ 37,6 milhões e concluir que não há dinheiro suficiente para cumprir as obrigações da sucateada máquina pública. Com isso, ele deve procurar ajuda do Governo e da Assembleia Legislativa do Estado (ALE-RR).

O montante apurado representa 40% do orçamento municipal e 21% do Produto Interno Bruto (PIB) da cidade, que atualmente tem uma população estimada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 7.777 habitantes. A dívida seria o equivalente a R$ 4.837,22 por morador.

O prefeito indicou risco de interrupção total da prestação de serviços públicos, o que pode prejudicar a população local, e revelou a identificação de ao menos oito dívidas, sem incluir os precatórios judiciais:

  • R$ 10.859.474,26 (Instituto Nacional do Seguro Social);
  • R$ 9.898.700,11 (débitos previdenciários com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional);
  • R$ 9.891.094,48 (contratos vigentes, incluindo de manutenção, sistemas e aluguel de imóveis);
  • R$ 3.546.282,02 (débitos tributários com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional);
  • R$ 1.988.125,10 (salários e remunerações dos servidores municipais);
  • R$ 1.646.740,50 (Receita Federal);
  • R$ 680.344,69 (consignados com a Caixa Econômica Federal); e
  • R$ 98.180,02 (contas de novembro e dezembro com a Roraima Energia).

Chicão disse se entristecer com a situação que encontrou nos cofres do Município, enquanto o noticiário nacional destacou que São Luiz foi a cidade que mais recebeu “emendas pix” no Brasil: R$ 100 milhões. “É inexplicável. As pessoas podem até achar engraçado, mas não é”, declarou ele, que no decreto, cita a existência de inúmeras obras paralisadas, oriundas dessas emendas, e saldo insuficiente para finalizá-las.

O prefeito, que foi secretário municipal de Saúde na gestão do ex-prefeito James Batista (2017-2024) e recebeu apoio dele para sua eleição, também se disse decepcionado com a situação. “Infelizmente, vou ter que assinar esse decreto de calamidade financeira”, declarou, prometendo honrar os pagamentos atrasados, incluindo de servidores.

No decreto, Chicão citou que a equipe de transição não conseguiu acessar qualquer documento, processo ou conta para um levantamento prévio da situação do Município. “A equipe só teve acesso, após o ato solene de posse do atual gestor, ou seja, a partir do dia 2 de janeiro de 2025”, destacou.

“Os secretários municipais não dispuseram de transição, assim se mostra imprescindível a concessão de prazo razoável para que os mesmos possam verificar a licitude, a regularidade e o adequado cumprimento dos contratos firmados pelo Município, bem como a possibilidade de liquidação e pagamentos pelos respectivos serviços e bens”, completou, no decreto.

O decreto prevê, por exemplo, a criação de um comitê gestor responsável por avaliar, em até 180 dias, a possibilidade da calamidade continuar ou não. A medida suspende ainda o pagamento de horas extras aos servidores públicos municipais e a participação de funcionários em eventos, exceto em casos de serviços essenciais ou excepcionais.

Leia mais: Denúncia pede que Ministério Público de Roraima apure aumento do salário de vereadores

roraima Prefeito de cidade

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MANAUS SOLIDÁRIA

Janaína Jamilla anunciou sua saída do Fundo Manaus Solidária após dois meses no cargo. Em postagem nas redes sociais, afirmou que deixará a função para se dedicar aos negócios e à família. Nomeada em janeiro, sua escolha foi questionada por falta de formação técnica na área. Ex-candidata pelo Avante, ocupava um cargo equivalente a subsecretária, com salário de R$ 22 mil. Em sua despedida, destacou projetos que coordenou, mas não mencionou o prefeito David Almeida ou a primeira-dama.

12/03
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LULA TCU

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12/03
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CONCURSO ALEAM

O presidente da ALEAM, Roberto Cidade (UB), anunciou nesta quarta-feira (12) que a realização de concurso público é prioridade. Um grupo de trabalho já foi formado para definir o cronograma, desde o certame até a convocação dos aprovados. Cidade garantiu transparência e foco em cargos estratégicos para aprimorar o funcionamento legislativo. Ele também destacou seu histórico de valorização dos servidores, mencionando ser o único presidente da Casa nos últimos dez anos a conceder reajustes com ganho real.

12/03
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CMM VIAGEM CARIBE

Nesta quarta-feira (12), a Câmara Municipal de Manaus rejeitou um requerimento do vereador Rodrigo Guedes (Progressistas) que solicitava informações e investigação sobre a viagem do prefeito David Almeida e sua esposa ao Caribe. O pedido foi derrubado por 24 votos contrários, 11 favoráveis, 5 ausências e 1 abstenção. Fornecedores da Prefeitura também acompanharam o prefeito durante o Carnaval na ilha caribenha de Saint Barthélemy, levantando questionamentos sobre transparência.

11/03
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CRIAÇÃO DE CPI

O vereador Rodrigo Guedes (PP) propôs a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os empréstimos de cerca de R$ 2 bilhões contraídos pela Prefeitura de Manaus, alegando falta de transparência na aplicação dos recursos. Ele aguarda um novo pedido de empréstimo de R$ 2 a R$ 2,5 bilhões e questiona se os valores foram investidos em infraestrutura, dada a persistência de alagamentos na cidade. Guedes também criticou a recente viagem do prefeito David Almeida ao Caribe com fornecedores da prefeitura, afirmando que isso gerou indignação na população e que sua solicitação de explicações pode não ser votada devido a estratégias da base governista.

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