A medida foi assinada pelo prefeito Elias Beschorner da Silva, conhecido como Chicão (PP)
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A Prefeitura de São Luiz do Anauá, no sul de Roraima, decretou estado de calamidade pública financeira por meio do Decreto nº 031/2025-GAB, publicado no Diário Oficial dos Municípios nesta terça-feira, 21. A medida foi assinada pelo prefeito Elias Beschorner da Silva, conhecido como Chicão (PP).
De acordo com o documento, a equipe de transição do prefeito, que assumiu o cargo este ano, relatou dificuldades para acessar informações administrativas da gestão anterior, comandada por James Batista (Solidariedade), prefeito entre 2017 e 2024. O decreto aponta que documentos e processos administrativos só foram disponibilizados após a posse do atual gestor.
O levantamento realizado pelas secretarias municipais e pela equipe contábil revelou dívidas que somam dezenas de milhões de reais. Entre os principais passivos, destacam-se:
O decreto também cita a existência de precatórios estaduais e federais, que estão sendo apurados pela equipe de transição.
O texto destaca que a arrecadação municipal tem se mostrado insuficiente para atender às obrigações financeiras e contratuais da prefeitura. Isso inclui salários, manutenção de sistemas e serviços essenciais, contratos de aluguel, combustíveis, fornecedores e materiais.
O atraso no pagamento de salários já havia sido tema de denúncia em dezembro de 2024, quando o sindicato relatou a falta de pagamento do 13º salário dos servidores. O não pagamento foi um dos motivos que levaram o Ministério Público de Contas (MP de Contas) a recomendar o cancelamento da 24ª Vaquejada de São Luiz, que estava marcada para o dia 13 de dezembro.
O evento previa shows da banda de forró Calcinha Preta e das duplas sertanejas Guilherme e Santiago, e César Menotti e Fabiano, mas foi suspenso. O procurador-geral de Contas, Paulo Sérgio Oliveira de Sousa, apontou a ausência de recursos públicos, obras inacabadas e a falta de convênios estaduais e federais como razões para o cancelamento.
Leia mais: Denúncia pede que Ministério Público de Roraima apure aumento do salário de vereadores
Janaína Jamilla anunciou sua saída do Fundo Manaus Solidária após dois meses no cargo. Em postagem nas redes sociais, afirmou que deixará a função para se dedicar aos negócios e à família. Nomeada em janeiro, sua escolha foi questionada por falta de formação técnica na área. Ex-candidata pelo Avante, ocupava um cargo equivalente a subsecretária, com salário de R$ 22 mil. Em sua despedida, destacou projetos que coordenou, mas não mencionou o prefeito David Almeida ou a primeira-dama.
O governo Lula (PT) enfrenta uma denúncia no TCU sobre o aumento nos gastos com publicidade, que devem atingir R$ 3,5 bilhões em 2025. A ação, apresentada pelo deputado Sanderson (PL-RS), pede a suspensão das licitações até análise do tribunal. O valor representa um aumento de 40% em relação ao governo Bolsonaro. A Secom terá R$ 562,5 milhões, enquanto outros 20 órgãos somam R$ 3 bilhões. O caso ganhou repercussão após reportagem da Folha de S.Paulo.
O presidente da ALEAM, Roberto Cidade (UB), anunciou nesta quarta-feira (12) que a realização de concurso público é prioridade. Um grupo de trabalho já foi formado para definir o cronograma, desde o certame até a convocação dos aprovados. Cidade garantiu transparência e foco em cargos estratégicos para aprimorar o funcionamento legislativo. Ele também destacou seu histórico de valorização dos servidores, mencionando ser o único presidente da Casa nos últimos dez anos a conceder reajustes com ganho real.
Nesta quarta-feira (12), a Câmara Municipal de Manaus rejeitou um requerimento do vereador Rodrigo Guedes (Progressistas) que solicitava informações e investigação sobre a viagem do prefeito David Almeida e sua esposa ao Caribe. O pedido foi derrubado por 24 votos contrários, 11 favoráveis, 5 ausências e 1 abstenção. Fornecedores da Prefeitura também acompanharam o prefeito durante o Carnaval na ilha caribenha de Saint Barthélemy, levantando questionamentos sobre transparência.
O vereador Rodrigo Guedes (PP) propôs a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os empréstimos de cerca de R$ 2 bilhões contraídos pela Prefeitura de Manaus, alegando falta de transparência na aplicação dos recursos. Ele aguarda um novo pedido de empréstimo de R$ 2 a R$ 2,5 bilhões e questiona se os valores foram investidos em infraestrutura, dada a persistência de alagamentos na cidade. Guedes também criticou a recente viagem do prefeito David Almeida ao Caribe com fornecedores da prefeitura, afirmando que isso gerou indignação na população e que sua solicitação de explicações pode não ser votada devido a estratégias da base governista.
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