Sistema inclui controle rígido de acesso de menores a plataformas
Venha fazer parte do nosso grupo do Whatsapp e receba em primeira mão as notícias do momento!
O governo australiano vai adotar legislação que proíbe as mídias sociais para crianças e adolescentes menores de 16 anos, disse o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, nesta quinta-feira (7). Trata-se, segundo ele, de um pacote de medidas pioneiro que poderá se tornar lei no final do próximo ano.
A Austrália está testando um sistema de verificação de idade para ajudar a bloquear o acesso de crianças a plataformas de redes sociais, como parte de uma série de medidas que incluem alguns dos controles mais rígidos impostos por qualquer país até o momento.
“As mídias sociais estão prejudicando nossos filhos e estou dando um basta a isso”, disse Albanese em entrevista.
Ele citou os riscos para a saúde física e mental das crianças do uso excessivo das mídias sociais, em especial para as meninas, decorrentes de representações prejudiciais da imagem corporal, e do conteúdo misógino direcionado aos meninos.
“Se você é uma criança de 14 anos que recebe esse tipo de conteúdo em um momento em que está passando por mudanças na vida e amadurecendo, pode ser um momento realmente difícil, e o que estamos fazendo é ouvir e depois agir”, disse.
Vários países já prometeram restringir o uso da redes sociais por crianças por meio de legislação, embora a política da Austrália seja uma das mais rigorosas.
Até o momento, não houve tentativas de usar métodos de verificação de idade, como biometria ou identificação do governo, para impor um limite de idade nas mídias sociais, dois dos métodos que estão sendo testados.
A legislação será introduzida no Parlamento australiano neste ano, com as leis entrando em vigor 12 meses após serem ratificadas pelos parlamentares, disse Albanese.
O Partido Liberal, de oposição, manifestou apoio à proibição.
Não serão permitidas exceções para crianças que tenham o consentimento dos pais para ter perfis nas redes sociais ou para aquelas que já possuem contas nessas plataformas.
“O ônus recairá sobre as plataformas de mídia social para demonstrar que estão tomando medidas razoáveis para impedir o acesso”, disse Albanese. “O ônus não recairá sobre os pais ou os jovens.”
“O que estamos anunciando aqui e o que vamos legislar será realmente pioneiro”, disse a ministra das Comunicações, Michelle Rowland.
Ela informou que as plataformas afetadas incluiriam o Instagram e o Facebook, da Meta, o TikTok, da Bytedance, e o X, de Elon Musk. O YouTube, da Alphabet, provavelmente também se enquadraria na legislação, acrescentou.
O TikTok se recusou a comentar, enquanto a Meta, a Alphabet e o X não responderam aos pedidos de comentários.
O Digital Industry Group (DIGI), órgão representativo que tem como membros a Meta, TikTok, o X e Google, da Alphabet, disse que a medida poderia incentivar os jovens a explorar partes mais obscuras e não regulamentadas da internet, ao mesmo tempo em que reduziria seu acesso a redes de apoio.
“Manter os jovens seguros online é prioridade máxima… mas a proposta de proibição de acesso dos adolescentes às plataformas digitais é uma resposta do século 20 aos desafios do século 21″, afirmou Sunita Bose, diretora administrativa do DIGI.
“Em vez de bloquear o acesso por meio de proibições, precisamos adotar uma abordagem equilibrada para criar espaços adequados à idade, desenvolver a alfabetização digital e proteger os jovens contra danos online“, acrescentou.
No ano passado, a França propôs a proibição das mídias sociais para menores de 15 anos, embora os usuários pudessem evitar a medida com o consentimento dos pais.
Há décadas, os Estados Unidos exigem que as empresas de tecnologia busquem o consentimento dos pais para acessar os dados de crianças com menos de 13 anos, o que levou a maioria das plataformas a proibir o acesso de menores de idade a seus serviços.
*Conteúdo reproduzido do site Agência Brasil
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) alcançou um índice de 99,06% e garantiu, pelo segundo ano consecutivo, o nível “Diamante” no Radar Nacional da Transparência Pública. A avaliação foi realizada pela Atricon, que analisou a transparência de 7.370 instituições públicas. O TJAM se destacou em áreas como planejamento, despesas, obras e ouvidoria, ficando mais de 35 pontos acima da média nacional.
Supersalários custaram R$ 20 bilhões aos cofres públicos entre 2018 e 2024. Juízes, procuradores e servidores públicos receberam valores acima do teto constitucional de R$ 44 mil. Um levantamento da República.org aponta crescimento de 400% no uso de verbas indenizatórias, como licença-compensatória, em 2024.
A Secretaria Municipal de Educação renovou um contrato de R$ 43,9 milhões para segurança escolar até 2025. O acordo inclui serviços de monitoramento, controle de acesso e sistemas de alerta nas escolas municipais. O consórcio vinculado à Brasino Technology Group atende à prefeitura desde 2012. A renovação contínua do contrato levanta questionamentos sobre os custos.
O Tribunal de Contas da União (TCU) investigará o uso de dinheiro público no evento “Janjapalooza” após representação do deputado Sanderson (PL-RS). O parlamentar questiona o gasto de R$ 870 mil em cachês artísticos e a destinação de R$ 33,5 milhões por Itaipu e Petrobras ao evento, organizado pelo Ministério da Cultura e pela primeira-dama Janja da Silva. Sanderson aponta possível afronta aos princípios de legalidade, eficiência e moralidade em meio à crise fiscal.
Caroline de Toni (PL-SC) pediu escolta à Polícia Legislativa após receber ameaças de morte, que aumentaram devido à tramitação de projetos conservadores na CCJ. O presidente da Câmara, Arthur Lira, adiou a votação do projeto de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro, criando uma comissão especial para o tema. A deputada já conta com escolta do governador Jorginho Mello (PL-SC) e afirmou que a anistia é uma prioridade para os brasileiros que buscam liberdade e justiça.
Deixe um comentário