Vereadores denunciam irregularidades no pleito enquanto reeleitos e não reeleitos fazem balanço de mandatos
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A primeira sessão plenária da Câmara Municipal de Manaus (CMM), realizada nesta segunda-feira (07), foi marcada por graves acusações de dois parlamentares sobre compra de votos. O encontro, inicialmente destinado a agradecimentos e prestações de contas dos vereadores que foram reeleitos, acabou tomando um rumo polêmico com as declarações da vereadora Professora Jacqueline (União) e do vereador Sassá da Construção Civil (PT).
Grande parte dos discursos foi voltada ao presidente da Casa, vereador Caio André (União), que não conseguiu se reeleger nas eleições deste ano. Os parlamentares aproveitaram a oportunidade para parabenizá-lo por seu trabalho à frente da Câmara e demonstraram apoio em um momento de transição. No entanto, a sessão mudou de tom quando Jacqueline e Sassá trouxeram à tona denúncias de irregularidades eleitorais.
Jacqueline, que conseguiu garantir sua reeleição, destacou a importância do apoio que recebeu dos eleitores da zona rural de Manaus, apontando essa base como decisiva para seu retorno à Câmara. Entretanto, a vereadora aproveitou seu discurso para criticar a prática de compra de votos, que, segundo ela, foi recorrente nas eleições.
“Na hora da eleição, está todo mundo lá! Todo mundo batendo na porta do morador rural, do morador do campo, entregando cesta básica e fazendo todo milagre”, afirmou Jacqueline, em um discurso que apontou o uso de “agrados” como estratégia para atrair eleitores.
O vereador Sassá da Construção Civil, que não conseguiu ser reeleito, também fez duras críticas ao processo eleitoral, questionando a ausência de fiscalização mais rigorosa por parte da Polícia Federal em relação às denúncias de compra de votos. Para Sassá, muitos eleitores se deixaram influenciar por práticas ilegais, o que, em sua opinião, comprometeu o resultado das eleições.
“Se a justiça é correta, investigue. Porque se a população quer que um político lute por eles, o eleitor não pode vender seu voto. Infelizmente, muita gente fez isso”, lamentou Sassá durante seu discurso.
Apesar das acusações, a sessão seguiu com um clima de agradecimento e balanço dos mandatos. Os vereadores reeleitos expressaram gratidão à população manauara, enquanto os que não conseguiram se manter no cargo deixaram mensagens de “até breve”, ressaltando a importância de seus mandatos e o trabalho realizado ao longo dos últimos anos. Mesmo diante das críticas e denúncias, o tom de despedida foi de reconhecimento aos eleitores e de esperança para o futuro.
O governador do Amazonas, Wilson Lima, reiterou seu compromisso com os vereadores da Câmara Municipal de Manaus durante um jantar de confraternização realizado na quarta-feira, 18 de dezembro. No encontro, Lima enfatizou a continuidade dos esforços para melhorar a qualidade de vida da população da capital em 2025, destacando a importância da parceria com os parlamentares municipais.
O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) abriu um inquérito civil para apurar possíveis práticas de nepotismo e improbidade administrativa na Prefeitura de Rio Preto da Eva. A investigação concentra-se na nomeação de Iuri Freitas de Souza, ligado ao prefeito Anderson Sousa (União Brasil), sob suspeita de violar a legislação que proíbe o nepotismo em cargos públicos.
Em dois anos, a avaliação positiva do trabalho do presidente Lula caiu de 43% para 27%, segundo levantamento do PoderData. A pesquisa também revelou que 33% consideram seu desempenho ruim ou péssimo, enquanto 35% o avaliam como regular. Outros 4% não souberam responder.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) suspendeu o Concurso Público nº 01/2024 da Prefeitura de Barcelos após denúncia de irregularidades. Apesar da suspensão por medida liminar, o prefeito Edson Mendes (MDB) deu continuidade ao concurso, descumprindo a determinação judicial.
Nesta terça-feira, 17 de dezembro, a prefeita eleita de Maués, Macelly Veras, foi diplomada e está apta a assumir o cargo a partir de 1º de janeiro de 2025. Com mais de 16 mil votos, ela faz história como a primeira mulher eleita para comandar a “Terra do Guaraná”. Macelly reforçou a parceria entre o Executivo e o Legislativo e enfatizou o papel central da população em seu mandato. Junto com seu vice, Paulo PP, Macelly prometeu iniciar uma nova história para Maués, com dedicação e compromisso nos próximos quatro anos.
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