Os relatos são vários e o modus operandi é o mesmo: o fiel tem que votar nos candidatos apoiados pela instituição religiosa
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A cada dois anos o fenômeno se repete. Assim como na época da Inquisição, na qual a Igreja Católica perseguia quem não obedecia a seus dogmas, líderes religiosos da atualidade, sobretudo evangélicos, coagem seus liderados em época de eleição.
Os relatos são vários e o modus operandi é o mesmo: o fiel tem que votar nos candidatos apoiados pela instituição religiosa.
Se na Idade Média a consequência para os desobedientes era a fogueira, na “Inquisição Moderna” é o isolamento, já que os “dissidentes” são relegados à exclusão do contato com os líderes espirituais e passam a ser vistos como desonrosos pelos demais membros.
Um exemplo disso tem acontecido na Igreja Assembleia de Deus de Madureira. Lá, o pastor presidente, Adeilson Sales, tem quase que obrigado os membros a votarem no vereador Eduardo Alfaia (Avante) – que é vice-presidente da igreja – e no prefeito David Almeida (Avante).
Alfaia, inclusive, é líder do prefeito na Câmara Municipal de Manaus (CMM), e recentemente se envolveu numa discussão nada cristã com Rodrigo Guedes (PP), por conta da abertura de duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) que foram instaladas no parlamento municipal para investigar a relação escusa de familiares do prefeito com licitantes da Prefeitura.
Em uma mensagem encaminhada aos membros da Assembleia de Deus de Madureira em que a SEM MIMIMI teve acesso, Adeilson Sales afirma que a igreja está “em uma grande guerra e precisa reeleger Alfaia”. Na sequência o pastor pontua sete ações que suas ovelhas devem fazer.
A primeira ordem é trocar a foto do WhatsApp pela imagem do candidato, depois fazer o mesmo no Instagram e Facebook além de adesivar os carros.
Na sequência Sales manda os discípulos pedirem votos para os familiares e todos os jovens da igreja.
Por fim, o líder evangélico afirma que todos devem vestir a camisa do projeto da igreja, ou seja, apoiar Alfaia e David, e sobe o tom ao dizer: “sem desculpas por favor, ou você abraça o projeto da igreja ou não abraça, não existe meio termo”.
Infelizmente essa realidade é recorrente e vivenciada em várias outras denominações religiosas. E além de moralmente questionável e sem respaldo bíblico é passiva de punição, já que fere, o artigo 37 da Lei das Eleições (Lei nº 9.504/97).
Falando em eleições, pesquisa do Direto ao Ponto publicada nesta sexta-feira (4), a dois dias do pleito, mostra a consolidação do cenário de segundo turno entre David Almeida e Roberto Cidade (União Brasil).
De acordo com o estudo, que ouviu mil eleitores entre os dias 1º a 3 de outubro, o atual mandatário tem 34,5% das intenções de votos e o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) soma 23,3%.
Neste estudo, Capitão Alberto Neto (PL) ultrapassa Amom Mandel e fica na terceira colocação com 17,7% contra 16,7% do jovem político.
*Coluna Sem mimimi/Blog do Botelho
O governador do Amazonas, Wilson Lima, reiterou seu compromisso com os vereadores da Câmara Municipal de Manaus durante um jantar de confraternização realizado na quarta-feira, 18 de dezembro. No encontro, Lima enfatizou a continuidade dos esforços para melhorar a qualidade de vida da população da capital em 2025, destacando a importância da parceria com os parlamentares municipais.
O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) abriu um inquérito civil para apurar possíveis práticas de nepotismo e improbidade administrativa na Prefeitura de Rio Preto da Eva. A investigação concentra-se na nomeação de Iuri Freitas de Souza, ligado ao prefeito Anderson Sousa (União Brasil), sob suspeita de violar a legislação que proíbe o nepotismo em cargos públicos.
Em dois anos, a avaliação positiva do trabalho do presidente Lula caiu de 43% para 27%, segundo levantamento do PoderData. A pesquisa também revelou que 33% consideram seu desempenho ruim ou péssimo, enquanto 35% o avaliam como regular. Outros 4% não souberam responder.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) suspendeu o Concurso Público nº 01/2024 da Prefeitura de Barcelos após denúncia de irregularidades. Apesar da suspensão por medida liminar, o prefeito Edson Mendes (MDB) deu continuidade ao concurso, descumprindo a determinação judicial.
Nesta terça-feira, 17 de dezembro, a prefeita eleita de Maués, Macelly Veras, foi diplomada e está apta a assumir o cargo a partir de 1º de janeiro de 2025. Com mais de 16 mil votos, ela faz história como a primeira mulher eleita para comandar a “Terra do Guaraná”. Macelly reforçou a parceria entre o Executivo e o Legislativo e enfatizou o papel central da população em seu mandato. Junto com seu vice, Paulo PP, Macelly prometeu iniciar uma nova história para Maués, com dedicação e compromisso nos próximos quatro anos.
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