De acordo com o desembargadora Ari Moutinho, ele foi o magistrado que mais tempo permaneceu no Poder Judiciário do Amazonas desde sua criação há 130 anos
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Manaus | AM
“Um dia, quando olhares para trás, verás que os dias mais belos foram aqueles em que lutaste”. Foi com esta frase que o desembargador Ari Moutinho se despediu do Pleno do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), nesta terça-feira (24), em detrimento a sua aposentadoria, durante Sessão Solene e instalação do Museu do Judiciário do Amazonas, ocorrido no Edifício Arnoldo Péres, localizado na Avenida André Araújo, bairro Aleixo, zona centro-sul de Manaus.
“Combati o bom combate. Terminei minha carreira, guardei a fé. Desde já está me reservado a coroa da Justiça, que me dará o senhor justo juiz naquele dia e não somente a mim, mas a todos que tiveram esperado o amor à sua aparição. Por isso, nesta hora, meu coração canta vitória, pois após 46 anos, um mês e 17 dias termina a minha missão de julgar. É do que termina que falarei e sobre o que estará a cantar no meu coração neste momento”, disse o desembargador.
De acordo com Moutinho, ele foi o magistrado que mais tempo ficou no exercício da funções no TJAM, durante os 130 anos da instalação do Poder Judiciário no Amazonas. “Estou no plenário por inteiro, sentindo as emoções da despedida de deixar o cargo. Deixo a toga nesse especial momento para o qual Deus me manteve vivo, a fim de dizer que usei do maior vigor, e minhas energias para o engrandecimento desse Poder Judiciário. Dediquei todo o tempo com atuação no primeiro e segundo grau”, frisou.
História
Ari Moutinho é natural de Benjamin Constant, interior do Amazonas, e é filho do tabelião Tude Costa e de dona ‘Neném’ Moutinho. O desembargador começou a carreira depois de ser aprovado em concurso de provas e títulos, em 1976. Foi titular da Vara da Infância e Juventude na capital.
No interior, atuou nas Comarcas de Boca do Acre, Urucurituba e Itacoatiara. Promovido para a capital, atuou como juiz corregedor em duas administrações do TJAM, trabalhou como juiz eleitoral nas diversas zonas eleitorais da capital e do interior, foi juiz de menores, da 8ª Vara Cível e presidente da Associação dos Magistrados do Amazonas (Amazon).
O magistrado foi promovido para a desembargatória no dia 15 de outubro de 2004, na administração do desembargador Arnaldo Carpinteiro Péres, quando o TJAM ampliou de 14 para 17 o número de desembargadores. Também na mesma solenidade tomaram posse os desembargadores Graça Figueiredo, Domingos Jorge Chalub e Ruy Morato.
Moutinho também presidiu o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM), no período de 2008-2010. Sua eleição para a presidência do TJAM ocorreu na sessão do Pleno do dia 27 de março de 2012 para o biênio 2012-2014. Na mesma sessão, foram eleitos o vice-presidente, desembargador Wilson Barroso (11 votos), e o corregedor-geral de Justiça, Yedo Simões (12 votos).
Transparência
Como presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas, Ari Moutinho tornou o Judiciário Estadual mais transparente e próximo do cidadão. As matérias sobre o prédio Anexo I do Tribunal de Justiça do Amazonas, os novos fóruns das Comarcas de Maués e Tefé, e das demais obras e reformas das unidas judiciárias do TJAM mostraram uma das características da gestão de Moutinho.
O desembargador também realizou concurso público para juiz e cargos administrativos, e entre as principais realizações do TJAM na sua gestão estão as inovações da Divisão de Tecnologia da Informação e Comunicação (DVTIC).
O governador do Amazonas, Wilson Lima, reiterou seu compromisso com os vereadores da Câmara Municipal de Manaus durante um jantar de confraternização realizado na quarta-feira, 18 de dezembro. No encontro, Lima enfatizou a continuidade dos esforços para melhorar a qualidade de vida da população da capital em 2025, destacando a importância da parceria com os parlamentares municipais.
O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) abriu um inquérito civil para apurar possíveis práticas de nepotismo e improbidade administrativa na Prefeitura de Rio Preto da Eva. A investigação concentra-se na nomeação de Iuri Freitas de Souza, ligado ao prefeito Anderson Sousa (União Brasil), sob suspeita de violar a legislação que proíbe o nepotismo em cargos públicos.
Em dois anos, a avaliação positiva do trabalho do presidente Lula caiu de 43% para 27%, segundo levantamento do PoderData. A pesquisa também revelou que 33% consideram seu desempenho ruim ou péssimo, enquanto 35% o avaliam como regular. Outros 4% não souberam responder.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) suspendeu o Concurso Público nº 01/2024 da Prefeitura de Barcelos após denúncia de irregularidades. Apesar da suspensão por medida liminar, o prefeito Edson Mendes (MDB) deu continuidade ao concurso, descumprindo a determinação judicial.
Nesta terça-feira, 17 de dezembro, a prefeita eleita de Maués, Macelly Veras, foi diplomada e está apta a assumir o cargo a partir de 1º de janeiro de 2025. Com mais de 16 mil votos, ela faz história como a primeira mulher eleita para comandar a “Terra do Guaraná”. Macelly reforçou a parceria entre o Executivo e o Legislativo e enfatizou o papel central da população em seu mandato. Junto com seu vice, Paulo PP, Macelly prometeu iniciar uma nova história para Maués, com dedicação e compromisso nos próximos quatro anos.
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