A medida vem após denúncias de que veículos da frota da Polícia Civil, Polícia Militar, prefeitura e secretarias municipais estavam sendo utilizados para fins pessoais
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O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) emitiu duas recomendações às autoridades de Urucurituba para coibir o uso indevido de viaturas e veículos pertencentes ao poder municipal. A medida vem após denúncias de que veículos da frota da Polícia Civil, Polícia Militar, prefeitura e secretarias municipais estavam sendo utilizados para fins pessoais.
“A denúncia que nos chegou é que os carros da prefeitura, das polícias Civil e Militar estavam sendo usados para outros fins, que não o fim público. Usado para transportar familiares até determinado lugar, depois ir buscar. Estavam usando carros pertencentes ao poder público como se fosse carro particular. Fiz essa recomendação bem abrangente para evitar isso e incluir outros fatores que podem estar acontecendo, mas que não chegaram ao meu conhecimento. Então foi para dar um freio nesse abuso que estava acontecendo, o uso do bem público para fins particulares”, afirmou o promotor de Justiça Kleyson Nascimento Barroso, que assina os documentos.
As recomendações da Promotoria de Justiça de Urucurituba foram direcionadas às polícias Civil e Militar, ao prefeito e vice-prefeito do município, além dos secretários municipais de Infraestrutura, Saúde, Educação, Assistência Social e Produção. O MPAM solicita que sejam tomadas providências imediatas para impedir o uso inadequado dos veículos, como o transporte de passageiros não autorizados e o uso para serviços particulares.
Além disso, é destacado que os veículos públicos devem permanecer estacionados nos pátios das repartições após o expediente, salvo em casos de emergência ou plantão, e que todos os veículos da frota municipal devem ser devidamente identificados com adesivos, informando o uso exclusivo para serviço público.
Foi recomendada, ainda, a instauração de sindicâncias para apurar eventuais descumprimentos das diretrizes, com a possibilidade de sanções administrativas e criminais. O MPAM solicitou também a colaboração das polícias Civil e Militar para fiscalizar o cumprimento das recomendações.
Em resposta, as autoridades se comprometeram em cumprir integralmente as recomendações sobre o uso responsável dos recursos e bens públicos.
Janaína Jamilla anunciou sua saída do Fundo Manaus Solidária após dois meses no cargo. Em postagem nas redes sociais, afirmou que deixará a função para se dedicar aos negócios e à família. Nomeada em janeiro, sua escolha foi questionada por falta de formação técnica na área. Ex-candidata pelo Avante, ocupava um cargo equivalente a subsecretária, com salário de R$ 22 mil. Em sua despedida, destacou projetos que coordenou, mas não mencionou o prefeito David Almeida ou a primeira-dama.
O governo Lula (PT) enfrenta uma denúncia no TCU sobre o aumento nos gastos com publicidade, que devem atingir R$ 3,5 bilhões em 2025. A ação, apresentada pelo deputado Sanderson (PL-RS), pede a suspensão das licitações até análise do tribunal. O valor representa um aumento de 40% em relação ao governo Bolsonaro. A Secom terá R$ 562,5 milhões, enquanto outros 20 órgãos somam R$ 3 bilhões. O caso ganhou repercussão após reportagem da Folha de S.Paulo.
O presidente da ALEAM, Roberto Cidade (UB), anunciou nesta quarta-feira (12) que a realização de concurso público é prioridade. Um grupo de trabalho já foi formado para definir o cronograma, desde o certame até a convocação dos aprovados. Cidade garantiu transparência e foco em cargos estratégicos para aprimorar o funcionamento legislativo. Ele também destacou seu histórico de valorização dos servidores, mencionando ser o único presidente da Casa nos últimos dez anos a conceder reajustes com ganho real.
Nesta quarta-feira (12), a Câmara Municipal de Manaus rejeitou um requerimento do vereador Rodrigo Guedes (Progressistas) que solicitava informações e investigação sobre a viagem do prefeito David Almeida e sua esposa ao Caribe. O pedido foi derrubado por 24 votos contrários, 11 favoráveis, 5 ausências e 1 abstenção. Fornecedores da Prefeitura também acompanharam o prefeito durante o Carnaval na ilha caribenha de Saint Barthélemy, levantando questionamentos sobre transparência.
O vereador Rodrigo Guedes (PP) propôs a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os empréstimos de cerca de R$ 2 bilhões contraídos pela Prefeitura de Manaus, alegando falta de transparência na aplicação dos recursos. Ele aguarda um novo pedido de empréstimo de R$ 2 a R$ 2,5 bilhões e questiona se os valores foram investidos em infraestrutura, dada a persistência de alagamentos na cidade. Guedes também criticou a recente viagem do prefeito David Almeida ao Caribe com fornecedores da prefeitura, afirmando que isso gerou indignação na população e que sua solicitação de explicações pode não ser votada devido a estratégias da base governista.
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