Os deputados Silas Câmara, Sidney Leite, Bosco Saraiva e o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos divergem sobre a PEC do voto impresso
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Manaus | AM
Os deputados federais do Amazonas Silas Câmara (Republicanos), Sidney Leite (PSD), Bosco Saraiva (Solidariedade) e o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL), divergem sobre Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/19, que torna obrigatório o voto impresso nas próximas eleições. Nesta segunda-feira (28), a comissão especial criada, em Brasília, reúne-se para apresentação do parecer do relator, deputado Filipe Barros (PSL-PR).
Para o deputado Marcelo Ramos, a proposta é uma “solução” para um problema que não existe. “Não há absolutamente nenhum indício sério de fraude nas urnas. Parece-me muito mais uma narrativa de quem tá com medo de perder a eleição. Acho que a impressão do voto vai dar justificativa para quem quer ‘melar’ a eleição”, disse Ramos.
Segundo o vice-presidente da Câmara, “imagine um candidato percebendo que vai perder e mandando seus eleitores indo pras urnas dizendo que estão digitando uma coisa e está imprimindo outra?”. “Como o voto é secreto, se o cidadão digitar 13, mas falar que digitou 17 e imprimiu 13, quem vai poder averiguar o que ele realmente digitou?”, questionou.
De acordo com o deputado Sidney Leite, o processo eleitoral vigente hoje no Brasil, foi amadurecido e nós estamos fazendo esse exercício há 20 anos. Segundo ele, o País tinha um processo eleitoral extremamente frágil, cheio de corrupção e que, sem dúvida nenhuma, não refletia o voto real do eleitor.
“Nós precisamos consolidar o nosso processo democrático. Não podemos ter debates e discussões em cima de suposições. Entendo que precisa haver fatos para que possamos avançar nessa direção. Particularmente, sou contrário à impressão do voto, e que o sigilo do voto possa ser violado”, frisou Leite.
Segurança e transparência
O parlamentar Bosco Saraiva afirmou para o site O PODER que é a favor de toda e qualquer ação que deixe o voto eletrônico mais seguro e transparente. “Neste particular, nosso partido Solidariedade deverá ainda finalizar discussão e fechar questão”, explicou o deputado amazonense.
Sem problemas
Conforme o deputado Silas Câmara, não existe problema em a sociedade ter voto impresso e auditável. “Não vejo nisso nenhum perigo para democracia, para o sigilo do voto. Ao contrário, acho que é um passo a mais na comprovação de que a gente não vai ter nenhum tipo de discussão sobre a legalidade eleitoral, e do seu resultado”, concluiu o parlamentar.
O governador do Amazonas, Wilson Lima, reiterou seu compromisso com os vereadores da Câmara Municipal de Manaus durante um jantar de confraternização realizado na quarta-feira, 18 de dezembro. No encontro, Lima enfatizou a continuidade dos esforços para melhorar a qualidade de vida da população da capital em 2025, destacando a importância da parceria com os parlamentares municipais.
O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) abriu um inquérito civil para apurar possíveis práticas de nepotismo e improbidade administrativa na Prefeitura de Rio Preto da Eva. A investigação concentra-se na nomeação de Iuri Freitas de Souza, ligado ao prefeito Anderson Sousa (União Brasil), sob suspeita de violar a legislação que proíbe o nepotismo em cargos públicos.
Em dois anos, a avaliação positiva do trabalho do presidente Lula caiu de 43% para 27%, segundo levantamento do PoderData. A pesquisa também revelou que 33% consideram seu desempenho ruim ou péssimo, enquanto 35% o avaliam como regular. Outros 4% não souberam responder.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) suspendeu o Concurso Público nº 01/2024 da Prefeitura de Barcelos após denúncia de irregularidades. Apesar da suspensão por medida liminar, o prefeito Edson Mendes (MDB) deu continuidade ao concurso, descumprindo a determinação judicial.
Nesta terça-feira, 17 de dezembro, a prefeita eleita de Maués, Macelly Veras, foi diplomada e está apta a assumir o cargo a partir de 1º de janeiro de 2025. Com mais de 16 mil votos, ela faz história como a primeira mulher eleita para comandar a “Terra do Guaraná”. Macelly reforçou a parceria entre o Executivo e o Legislativo e enfatizou o papel central da população em seu mandato. Junto com seu vice, Paulo PP, Macelly prometeu iniciar uma nova história para Maués, com dedicação e compromisso nos próximos quatro anos.
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