Assisti um desabafo da Amanda Armelau, amazonense, atualmente como deputada estadual pelo Rio de Janeiro, foi atleta de natação do Clube Rio Negro, chegou a ser atleta do Vasco da Gama, do Pinheiros de São Paulo consegui ser campeã brasileira e mundial na sua categoria, veio assistir o Festival Folclórico de Parintins.
Amanda, desabafa – com inteira razão-, sobre o desvirtuamento da tradição, da cultura desse evento folclórico, que vem da raiz cultural do Boi Bumbá. O festival ultrapassou o
País. Gente de todo o Brasil e do Exterior chegam a Parintins para assistir esse grandioso espetáculo onde o povo organizado assiste a apresentação do Garantido e do Caprichoso.
Não da para entender o que está acontecendo? Como envolver Mariele Franco, ex-vereadora do Rio de Janeiro – que nada significa para nós, nativos do Amazonas, da nossa cultura. O mesmo se diga para a troca das cores tradicionais vermelho e branco pelas cores do movimento LGBTQ+, no vestuário dos brincantes e até do Pajé. Os dois primeiros dias de apresentação falando do LGBTQ+. Não sou homofóbico, mas não da para misturar a história, a tradição, as raízes.
Até a bandeira do Brasil vermelha, três uma atrás da outra na galera. a bandeira ao lado da bandeira do Garantido hasteada no galpão onde o pessoal a bandeira ao lado da bandeira do Garantido hasteada no galpão onde o pessoal faz o “esquenta”. Logo o Garantido que defende a tradição? “Vocês estão querendo acabar com o festival que é tão importante a cidade e descaracterizar a tradição? Isso é um desrespeito ao nativo amazonense.
Como e gostoso lembrar as canções dos poetas do Boi, Carlos Paulain: “Ninguém gosta mais desse Boi do que eu”; do Chico da Silva com “Vermelho”; do Emerson Maia com “Sentei junto ao pé da roseia”. Precisamos defender o festival na voltar a tradição, afinal o festival folclore de Parintins não é Carnaval do Rio de Janeiro.
Parabéns Amanda Armelau, nativa amazonense!
JOAQUIM CORADO
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