O Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, veio ao Brasil chegou a Brasília, veio conversar com seu colega brasileiro, Mauro Vieira, vai visitar outros países da América Latina. A tal visita por si só não representa nada de útil para o Brasil, a não ser constrangimentos com o Estados Unidos e a Europa. Provocando críticas e posicionamentos da diplomacia de ambos os países, contrários as narrativas do presidente Lula.
Dentro do contexto das declarações do presidente Lula na China de que os Estados Unidos e a Europa devem deixar de enviar armas a Ucrânia; de que é o culpado da guerra é a Ucrânia; de que a Ucrânia deve entregar a Crimeia a Rússia, não representa nada para conseguir a desejada paz. Porque o Brasil com isso não pode ser o intermediador do conflito – ao se posicionar de um dos lados.
Essas declarações do governante brasileiro quebram uma das tradição no nosso país, a de neutralidade. Outro aspecto importante de como fica a posição do Brasil já que a China é a maior parceira comercial, seguido dos Estados Unidos como segundo maior parceiro. O Brasil está saindo da posição diplomática, escolhe um lado do conflito. Pior se mete no conflito, inviabilizando a posição do Brasil no papel de conciliador. Mais uma razão para não acreditar na narrativa de “equilibrar a geopolítica mundial”, segundo o presidente Lula
No fundo a visita do Embaixador Serguei Lavrov – o segundo homem forte do poder russo-, deve ser vista como de praxe o primeiro contato diplomáticos com as autoridades da transição do governo brasileiro. Nada mais que isto, afinal temos mesmo é que cuidar dos nossos interesses. Eles cuidam muito bem dos deles.
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