Parte da liderança indígenas, efetivamente vinculada ao Vale do Javari, critica a visita da presidente do Supremo Tribunal Federal- STF, ministra Rosa Web ao Vale Javari, palco do assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips. Questionam as visitas de representantes do poder Legislativo, Poder executivo e agora o Poder Judiciário que não se torna em nenhuma atitude pratica, efetiva: “- de concreto mesmo são apenas visitas”. Segundo diz: “- que apenas replica o que as lideranças tradicionais pensam!”
Chegando ao quarto mês desse governo, não há nomeações do Chefe da Funai e do DSEI de Atalaia do Norte, com isso trava por questão burocrática o processo de fiscalização e a atenção a saúde dos povos indígena gerando problemas. Mesmo com a atuação das lideranças indo a sede da SESAI, repassando essa necessidade.
No vale do Javari vivem nela os povos indígenas: Marubo, Matis, Mayuruna/Matsés, Matis, Kulina Pano, Kanamari, Corubo e Tsohom Dyapá de recentes contatos. Por isso, existe um Distrito de Saúde indígena- DSEI em Atalaia do Norte especifico para atender esses povos indígenas.
Para os outros municípios, Tabatinga, Benjamin Constant, São Paulo de Olivença, Amaturá, Santo Antônio do Içá e Tonantins existe outro Distrito de Saúde Indígena – DSEI que coordena a Atenção Básica aos povos tradicionais desses municípios. Jutaí e Fonte Boa estão subordinados ao DSEI de Tefé.
Na pratica, “as lideranças indicam – em outros governos por questão de dias eram nomeados -, nesse não acontece”. “O Vale do Javari precisa de celeridade.” Apelam as lideranças indígenas. Pelo que acontece, estamos vivendo o mesmo dilema – dos povos do Javari -, outros seguimentos estão passando pelo mesmo perrengue, exemplo da SUFRAMA.
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